Exercícios

Riscos do sedentarismo: veja razões para se mexer agora mesmo

Por Redação Doutíssima 03/04/2015

Você se preocupa com os riscos do sedentarismo? Se não, saiba que qualquer atividade, como caminhar, nadar, dançar ou malhar, feita com regularidade, pode ser uma alternativa para afastar os riscos desse problema, que são bastante altos e podem ocasionar diversos problemas de saúde – até mesmo capazes de abreviar a sua vida.

Preocupe-se com os riscos do sedentarismo 

O que causa mais danos à saúde: a obesidade ou simplesmente ficar parado? Se você respondeu o primeiro, saiba que uma pesquisa publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition mostra que está errado. A falta de uma atividade física aumenta duas vezes mais o risco de morte do que estar bem acima do peso.

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As pessoas sedentárias podem sofrer com o aumento do colesterol. Foto: iStock, Getty Images

O estudo para calcular riscos do sedentarismo levou 12 anos para ser concluído e envolveu cerca de 334 mil pessoas que, durante esse tempo, tiveram seu peso, altura e circunferência abdominal medidos pelos pesquisadores.

De posse desses dados, os cientistas cruzaram com o índice de mortes na Europa e concluíram que, dos 9,7 milhões de óbitos, 337 mil eram em decorrência da obesidade. Número alto, mas nem perto dos 676 mil que morreram por conta dos fatores de riscos do sedentarismo.

Segundo o educador físico Wellington de Campos Monteiro, da Academia Fluyr Saudável, os riscos do sedentarismo envolvem o aumento dos índices de colesterol, hipertensão e diabetes. O sedentarismo eleva as chances de acidente vascular cerebral e de desenvolvimento de vários tipos de câncer e de doenças coronarianas, depressão e ansiedade.

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Exercício aeróbico ao ar livre é boa forma de começar a se mexer. Foto: iStock, Getty Images

Mas tenha calma. Não é necessário sair do sedentarismo total direto para uma maratona para afastar o risco de morte precoce. Segundo Monteiro, a combinação entre a frequência, intensidade e duração dos exercícios é suficiente para garantir benefícios com as atividades físicas.

“É necessária uma frequência de treinamento que varie de três a cinco vezes por semana, com controle adequado da frequência cardíaca máxima, consumo máximo de oxigênio. A duração do treino deve ser de 20 a 60 minutos de atividade aeróbica contínua”, recomenda. Ele lembra que, para qualquer atividade, é importante um acompanhamento profissional.

 

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Afaste os riscos do sedentarismo das crianças

Se o bom exemplo se aprende quando pequeno, a recomendação é que os pais aproveitem a fase da infância para mostrarem a importância do exercício físico.

Dessa forma, uma criança que pratica atividade física se torna um adulto saudável. As atividades diminuem os riscos de obesidade e desenvolvem a autoestima, o sentido de cooperação e a socialização.

E não é necessário colocar os pequenos em academia. Desde os  seis meses de idade, é possível desenvolver atividades que estimulem o corpo. Momentos de brincadeira com objetos que emitam sons podem ajudar no desenvolvimento infantil.

Para os maiores, até a bagunça dos brinquedos se torna um bom exercício. Monteiro recomenda que espalhar os brinquedos pelo ambiente e fazer a criança alcançá-los pode ajudar na movimentação do corpo.

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Brincar tem benefícios para os pequenos até mesmo na questão física. Foto; iStock, Getty Images

A mesma regra de não ficar parado que rege os adultos serve para crianças de todas as idades. Evite deixá-las trancadas em casa, entretendo-se apenas com o computador ou a televisão.

 

Monteiro ressalta que as atividades inerentes à criançada, como correr, pular, dançar e saracotear com os amigos, são ótimas para afastar os riscos do sedentarismo.

 

E aí, que tal começar agora mesmo?

 

 

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