Dieta

Conheça a dieta do paleolítico e suas promessas para perder peso

Por Redação Doutíssima 10/04/2015

Você já ouviu falar da dieta do paleolítico? Ela surgiu como parte de um processo que prevê o retorno ao estilo de vida da Idade da Pedra. O primeiro a aplicar esse plano de reeducação alimentar foi o biólogo e ex-atleta norte-americano Mark Sisson.

De todo o processo (que inclui trabalhar em pé, se movimentar mais e até mesmo andar descalço por aí), só ganhou notoriedade mesmo a dieta. Ela prioriza alimentos com alto teor proteico – carne vermelha e branca, ovos, frutas e vegetais, leguminosas e nozes e proíbe os industrializados.

dieta do paleolítico

A dieta do paleolítico prioriza alimentos com alto teor proteico. Foto: iStock, Getty Images

Dieta do paleolítico: o que pode e o que não pode 

Entre os alegados benefícios da dieta do paleolítico, é possível citar a perda de peso (gordura), que é a desejada pela maioria das pessoas que iniciam um plano de reeducação alimentar.

 

Além disso, ela pode proporcionar definição muscular (com aumento da massa magra), melhorias do sono e no humor, aumento da claridade mental (nada de sonolência após as refeições) e maior ganho de energia durante o dia.

 

Confira a seguir quais são os alimentos permitidos e os alimentos proibidos na dieta:

Coma carne

A carne proveniente de todos os tipos de animais era a base da alimentação no período Paleolítico, por isso, deve voltar a ter esse mesmo papel e pode ser consumida à vontade. Fonte de proteínas, também é na carne que estão concentradas as maiores quantidade de aminoácidos essenciais.

Mas atenção! O limite indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é o consumo de no máximo 30% das calorias diárias em proteínas. Para calcular facilmente: equivale a consumir diariamente dois gramas de proteína a cada quilo que você pese. Se pesa 50 quilos, deve consumir 100g.

Nada de grãos e massas

Evite grãos e massas. Na dieta do paleolítico, as fontes de carboidratos passam a ser as naturais: legumes, verduras e frutas, que nos trazem a quantidade que precisamos desse macronutriente, além de uma boa quantidade de fibras, com menor índice glicêmico do que as massas.

Priorize vegetais e frutas

A dieta do paleolítico permite que você encha o prato com frutas e verduras, especialmente para equilibrar o consumo com as carnes. Mas fique alerta para atender às orientações da OMS e não cometa abusos. A OMS recomenda o consumo de no mínimo cinco porções (400g) de ambos os itens ao dia.

Os especialistas indicam o consumo cru dos vegetais e frutas para que conservem suas propriedades e fibras, além de auxiliar na saciedade e causar a perda de peso pela menor ingestão de alimentos.

Água

A bebida principal da dieta do paleolítico é a água, a forma realmente mais natural de hidratação. Só há vantagens em consumir esse líquido.

Jejum

A dieta prega o jejum prolongado por 16 até 24 horas. Essa recomendação não é recomendada por especialistas, que argumentam que jejum prolongado pode causar hipoglicemia, dificuldade de concentração, perda de massa muscular, entre outros males.

Suplemento para a dieta do paleolítico

Segundo o nutricionista da Nutri Import, Bricio Geraldeli, é preciso ter atenção a alguns alimentos que não são permitidos na dieta do paleolítico.

 

“Leite, trigo e derivados, alimentos industrializados e óleos vegetais estão proibidos, o que torna a dieta interessante para os intolerantes à lactose ou proteína do leite, principalmente a caseína, e também para os portadores de doença celíaca, ou seja, aos intolerantes ao glúten”, explica.

Com a restrição de alimentos, o mercado dispõe de suplementos que complementam a dieta. “É indicado para praticantes de atividades físicas que buscam ganho de massa ou como complemento de alguma refeição pobre em proteína”, completa Geraldeli.

 

 

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