Você conhece a dieta termogênica? Ela é uma das muitas opções usadas para perder peso, mas tem seus diferenciais. Vamos conhecer um pouco sobre eles?
A dieta consiste em incluir alimentos que induzem a termogênese, acelerando o metabolismo e queimando mais calorias. Embora esse tipo de plano de perda de peso apresente vantagens, muitos profissionais de saúde não recomendam o seu uso para o emagrecimento em longo prazo.
Dieta de termogênicos pode incluir açafrão, alho e pimentas nas refeições diárias. Foto: iStock, Getty Images
Teoria por trás da dieta
O princípio da dieta termogênica está na ideia da termogênese, ou seja, na produção de calor dentro de seu corpo. Um aumento na temperatura corporal é capaz de incrementar sua taxa metabólica – que é a velocidade de queima de calorias.
Ao mudar a maneira que você come, é possível aumentar a termogênese e, consequentemente, elevar sua taxa de queima de calorias, ajudando na perda de peso.
Uma dieta termogênica deve ser rica em proteínas. Um estudo publicado na revista Nutrition and Metabolism, de 2004, constatou que dos três macronutrientes – proteínas, gorduras e carboidratos -, a proteína teve o maior impacto sobre a termogênese. Além disso, certos alimentos têm um efeito potencial sobre a termogênese.
Alimentos termogênicos: o que consumir
Há dois tipos de planos alimentares em uma dieta de termogênicos: um é a limitação de carboidratos, e o outro a escolha dos alimentos com baixo índice glicêmico.
Segundo o livro The Fresh Start Thermogenic Diet, da autora canadense Cathi Graham, que introduziu o conceito, os dois programas de alimentação auxiliam na perda de peso, cada um com uma ênfase um pouco diferente.
O plano Cleanout Carbo reduz a quantidade de carboidratos consumidos drasticamente. Por outro lado, o plano Glicêmico concentra-se mais na ingestão de cereais integrais e carboidratos com baixíssimos índices glicêmicos.
Outros alimentos termogênicos são enfatizados na dieta termogênica, e não devem ser desprezados. Esses alimentos incluem atum ou salmão, especiarias, como gengibre, açafrão ou canela, pimentas, ervas, como a salsa, alho, vinagre de maçã, chá verde e aipo.
Os alimentos de baixo índice glicêmico permitidos incluem ovos, queijo, nozes, sementes, proteínas magras, como peito de frango, legumes, frutas e grãos integrais, como o arroz integral.
Riscos da dieta termogênica
Consumir alimentos termogênicos, desde que com moderação e em uma dieta equilibrada, não traz nenhum malefício à saúde. Porém, o naturopata americano Dr. Andrew Weil adverte que alguns termogênicos vendidos como suplementos são viciantes se consumidos com frequência maior que a recomendada.
Os sintomas de dependência incluem fadiga, dor de cabeça, tontura, sintomas de gripe, apatia, depressão e irritabilidade. Mesmo estimulantes leves, como o chá verde, podem causar dependência depois de alguns poucos usos.
Onde surgiu a dieta termogênica?
O conceito da dieta termogênica começou no início da década 1980, a partir da obra de Cathi Graham. Ela desenvolveu a dieta depois de descobrir que a sua obesidade poderia colocar a saúde em sério risco.
De acordo com o site da dieta, a autora começou a consumir alimentos termogênicos e perdeu cerca de 86 quilos nos primeiros 18 meses. Além disso, credita-se a esses alimentos a manutenção da perda de peso nos anos seguintes.
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