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Doença de Parkinson atingirá 8 milhões de idosos até 2040

Por Redação Doutíssima 11/04/2015

Preocupar-se com a Doença de Parkinson e conhecer mais sobre ela é importante. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de pessoas que sofrerão com o problema em 2040 irá dobrar, chegando a oito milhões em todo o mundo. Aqui no Brasil, as projeções do Ministério da Saúde apontam para 200 mil pessoas com a doença atualmente.

 

O que é a Doença de Parkinson

Você sabe o que é a Doença de Parkinson? Também conhecida como Mal de Parkinson, é uma doença neurológica, crônica e progressiva.

 

No dia 4 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Parkinsoniano e no dia 11 de abril, é o Dia Mundial do Parkinson.  Essas são duas datas usadas para trabalhar ações de alerta sobre a doença.

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Tremores nas mãos e rigidez muscular são sintomas característicos de parkinson. Foto: iStock, Getty Images

A doença pode surgir a partir de 55 anos, em média. E sua maior incidência é registrada a partir de 65 anos. Nessa faixa etária, a doença passa a atingir de 100 a 200 pessoas a cada 100 mil habitantes, segundo os dados do ano de 2012 divulgados pelo Ministério da Saúde.

O Parkinson apresenta sintomas diferentes de paciente para paciente, além de não ter cura ou causa conhecida. Mas os sinais frequentemente relatados são tremores nas extremidades das mãos, diminuição da letra ao escrever e rigidez muscular.

Com as estatísticas apresentadas pela ONU, fica evidente a necessidade do apoio da família e de profissionais capacitados para cuidar dos idosos diante dessa doença.

O que leva ao desenvolvimento da Doença de Parkinson é a morte de células do cérebro. Essas células se encontram na área conhecida como negra, parte do cérebro que atua na produção de dopamina, neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos.

 

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Tratamento para a Doença de Parkinson

O Mal de Parkinson, infelizmente, não tem cura, mas existem tratamentos que melhoram a qualidade de vida das pessoas que sofrem com essa doença.

O tratamento pode ser feito através de medicamentos que atuam diretamente contra a diminuição progressiva de dopamina. Esse neurotransmissor, a dopamina, é responsável pelos sinais da cadeia do circuito nervoso.

O tratamento psicoterápico é aconselhado para pacientes que desenvolveram depressão em função da Doença de Parkinson. Além de ser indicado quando há o surgimento de demência e perda de memória. Nesses casos, antidepressivos podem ser incluídos..

O Governo Federal, com o programa “Saúde Não Tem Preço”, fornece descontos de 90% em alguns medicamentos que são essenciais para o tratamento de diabetes, hipertensão e Mal de Parkinson.

Esse desconto também está presente em anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Esses produtos estão disponíveis nas farmácias populares distribuídas pelo país.

Recomendações sobre a doença

É importante que a família fique atenta aos tremores e também a diminuição da letra ao escrever. São os sintomas mais perceptíveis e, no surgimento deles, é essencial procurar o seu médico e relatar os fatos. O quanto antes o tratamento for iniciado, melhor será para o idoso.

O idoso deve se manter em atividade intelectual. Ler, fazer atividade física e acompanhar noticiário são boas opções para não ficar parado.

As pessoas que sofrem da Doença de Parkinson também diminuem a expressão facial, além de piscarem os olhos com menos frequência.

 

 

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