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Conheça 5 cuidados essenciais com a higiene feminina

Por Redação Doutíssima 11/06/2015

As mulheres se preocupam com a aparência o tempo todo: é o cabelo, o batom, as unhas, a maquiagem… Tudo tem de estar impecável – e isso não está errado. Mas a mesma preocupação com a aparência deve ser também equivalente à região íntima. Ou seja, é preciso saber a forma correta de cuidar da higiene feminina.

Parece uma preocupação óbvia, mas não é. Dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) dão conta de que apenas 3% das mulheres que recebem atendimento em consultórios médicos pedem orientações sobre a higiene feminina.

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Hora do banho é apenas um dos momentos do dia para cuidar da higiene íntima. Foto: iStock, Getty Images

 

Guia aborda a higiene feminina

O assunto é visto com tanta importância que, em 2010, foi lançado pela Febrasgo o primeiro Guia de Condutas sobre Higiene Íntima, usado pelos ginecologistas para melhor orientarem suas pacientes.

É importante ressaltar que, se a negligência com a higiene feminina é prejudicial à saúde, o excesso de limpeza também não é bom. Este é um dos maiores mitos: acreditar que é preciso lavar demais para se livrar de problemas.

Os cuidados com a região íntima ajudam a evitar complicações que podem levar a infecções e evoluir para doenças mais sérias. A higiene feminina deve ser vista com prioridade na hora de cuidar do bem-estar e da qualidade de vida.

Esses cuidados começam com a forma como você utiliza o sabonete. Veja a seguir cinco ações fundamentais para manter a sua região íntima saudável e protegida.

1. O sabonete deve ser espalhado pela virilha, vulva, área externa e interna dos pequenos lábios. Jamais use qualquer outro tipo de produto cosmético no interior do canal vaginal.

2. Como dito acima, o exagero também é ruim. Faça movimentos delicados ao lavar a vagina. Ao espalhar o sabonete, faça primeiro na vulva e depois no ânus. Jamais o contrário, pois bactérias oriundas de fezes podem contaminar a região vaginal ou o canal da urina e causar infecções.

3. Ao escolher o sabonete para fazer a higiene feminina, lembre-se que esse produto deve ser hipoalergênico, com pH ácido e não deve possuir substâncias capazes de desequilibrar a flora natural, a exemplo de bactericidas. Cuide ainda para não fazer muita espuma, para que a camada protetora da pele não seja removida.

4. Depois do banho, para se secar, não use a toalha. Opte por toalhas de papel descartáveis. Assim, haverá uma melhor absorção e redução dos riscos de contaminação por bactérias ou fungos.

5. Muitas mulheres optam pelo lenço umedecido ao invés do papel higiênico para se limparem. Fique atenta, o uso excessivo do lenço pode causar irritação ou reações alérgicas.

Outras dicas sobre a higiene feminina

A orientação dos especialistas é que a higiene íntima seja feita três vezes ao dia. Dê preferência à água, se não tiver o sabonete específico para essa área.

Esqueça esponjas, cotonetes ou outros objetos do gênero, pois podem provocar raspões na vulva e gerar ferimentos. Use os dedos para lavar o clitóris e retirar o esmegma, que é aquele resíduo branco, resultado da combinação entre células epiteliais, gordura e óleo genital.

A falta de higiene na região íntima da mulher pode ocasionar doenças. Entre as infecções mais comuns nessa área, estão a tricomoníase, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, a garnderella, resultante da superpopulação de bactérias do tipo Gardnerella vaginalis, e a mais comum de todas, a candidíase, provocada pelo fungo Candida albicans.

O sintomas dessa infecções são bem parecidos: corrimento intenso amarelado ou esverdeado, mau cheiro, coceira, manchas brancas parecidas com nata de leite nas paredes da vulva. Ao menor sinal de qualquer um deles, procure atendimento médico.

 

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