A vulvovaginite é uma doença bastante comum que afeta milhões de mulheres a cada ano. Essa condição envolve uma inflamação ou infecção na vulva e na vagina, e atinge todas as idades. Ela tem uma variedade de causas e também é conhecida por vulvite ou vaginite. Com o diagnóstico correto, é possível tratá-la sem quaisquer complicações.
Vulvovaginite: causas e sintomas
Essa inflamação da vulva e da vagina causa dor e inchaço e ainda pode ser associada a outros sintomas, como corrimento vaginal anormal, irritação ou coceira, dor ao urinar ou ter relações sexuais e sangramento leve ou manchas.
Inflamação da vulva e da vagina pode causar dor, corrimento e sangramento leve. Foto: iStock, Getty Images
Um cheiro forte e desagradável, especialmente depois do sexo, também é um possível sinal de alerta. Além disso, em determinadas mulheres, a vulvovaginite é capaz de apresentar outros sintomas, ou até mesmo ser assintomática.
A vulvovaginite pode ser causada por várias condições. As mais comuns são as infecções fúngicas que comumente afetam a vagina, bem como uma infecção bacteriana – conforme a Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), as bactérias são responsáveis por 50% dos casos de vaginite.
Além disso, alguma irritação química – consequência, por exemplo, de um banho de espuma perfumado e uso de sabão ou espermicida – muitas vezes também está por trás do problema.
Certas doenças sexualmente transmissíveis, como a tricomoníase, a clamídia e a herpes genital também são capazes de causar essa doença.
Tenho sintomas de vulvovaginite. E agora?
Se você tem algum dos sintomas da vulvovaginite, consulte um médico. É preciso ter ainda mais atenção caso o problema seja precedido de uma infecção vaginal, ou se você já a tenha experimentado no passado – dessa vez, os sintomas serão diferentes. Da mesma forma, fique atenta quando tiver vários parceiros sexuais ou está saindo com uma nova pessoa.
O médico irá diagnosticar essa condição após discutir os seus sintomas e, possivelmente, prescrever a coleta de uma amostra de secreção vaginal para análise.
Em casos raros, pode ser necessário fazer a biópsia da vulva, a fim de identificar o micro-organismo que causa o problema. Isso significa que o médico irá precisar de uma pequena amostra de tecido para esse exame adicional. A biópsia é normalmente necessária apenas quando não há sinais de irritação.
O tratamento dessa condição depende de qual é a sua causa. Quando há infecções fúngicas, em geral são prescritos medicamentos antifúngicos – e quando há infecções bacterianas, normalmente são receitados antibióticos.
Dicas para combater a condição
Com a adoção de alguns cuidados básicos, muitos deles possíveis de serem feitos em casa, é possível melhorar e atenuar os sintomas da vulvovaginite. Confira:
1. Higiene
Mantenha a sua área genital limpa e seca. Além disso, tome um banho morno, ao invés de quente, e procure usar um sabão não perfumado para higienizar a área genital. Seque cuidadosamente.
2. Água
Evite lavar com água dentro de sua vagina. Em geral, isso faz com que os sintomas da vaginite piorem sensivelmente, já que são removidas as bactérias saudáveis da vagina.
3. Produtos
Nesse período, não utilize produtos de higiene feminina, tais como sprays ou desodorizantes.
4. Roupas
Vista roupas íntimas de algodão, e enquanto você dorme à noite, não use calcinha.
5. Sexo
Você também deve praticar sexo seguro. Use preservativos para evitar ou espalhar doenças sexualmente transmissíveis.
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