Esporte

Luta livre: conheça os benefícios e saiba como praticar

Por Redação Doutíssima 23/07/2015

Esporte envolve determinação, disciplina e superação. Com a luta livre não é diferente e o exemplo disso é Joice Silva, atleta brasileira que ganhou medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de Toronto este ano.

 

A jovem perdia por 5 a 0 para a cubana Yakelin Estornell quando conseguir virar os pontos e conquistar o primeiro lugar. O placar terminou em 6 a 5 para a representante do Brasil.

 

A conquista da lutadora serve para inspirar novos praticantes, que podem fazer da luta livre uma forma de fortalecer a musculatura, ganhar massa magra e melhorar a capacidade estratégica e os reflexos. Reconhecida pela Federação Internacional das Lutas Associadas (Fila), a modalidade integra o cronograma de competições internacionais.

luta livre

Jogos Olímpicos têm duas modalidades: esportiva e greco-romana. Foto: Shutterstock, Lilyana Vynogradova

 

Luta livre requer equipamento especial 

Habilidade, força, bom condicionamento físico e rapidez são pré-requisitos para o lutador da modalidade livre de luta. Nesse esporte, dois atletas tentam derrubar um ao outro no chão. Bastante antigo, ele vem sendo praticado desde quando os egípcios disseminaram as primeiras técnicas, que passaram depois a integrar os Jogos Olímpicos na Grécia.

 

No cenário olímpico, a luta livre tinha grande destaque. Foi a partir dessa modalidade que os combates homem a homem passaram a ser vistos como esporte e não apenas acontecimento de guerra.

 

Nos Estados Unidos e no Brasil, esse tipo de luta é bastante popular e, inclusive, profissionalizada. Misturando entretenimento e esporte, os lutadores realizam manobras perigosas que devem ser treinadas e praticadas juntas para que as lesões e machucados sejam evitados.

 

Para os Jogos Olímpicos, recebem destaque duas modalidades de luta livre, a esportiva e a greco-romana. Enquanto a esportiva faz parte das práticas escolares e universitárias estadunidenses, a greco-romana é mais praticada na Europa.

 

No momento da luta, arenas acolchoadas são montadas para os lutadores. Elas podem variar de tamanho e formato, dependendo da competição. As roupas são elásticas e cobrem o tronco, cintura e coxas. O sapato é especial e feito para dar estabilidade aos praticantes. Joelheiras e protetores de orelha completam o vestuário.

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Brasileira Joice Silva comemora o ouro inédito na categoria. Foto: Facebook CBLA, Reprodução

 

Corpo fortalecido é benefício da luta livre

Tanto a livre esportiva quanto a greco-romana têm objetivos semelhantes. Nas duas modalidades, os lutadores tentam pressionar o adversário de costas no chão. Para ter validade a queda, é necessário que os dois ombros toquem o piso ao mesmo tempo.

 

O início do combate se dá no centro da arena. Os lutadores ficam em pé e tentam agarrar e controlar um ao outro, praticando golpes. Na luta livre esportiva, é permitido usar pernas e braços, dando rasteiras e envolvendo o adversário. É proibido, porém, machucar um ao outro com socos, chutes e estrangulamento.

 

O juiz é responsável por contabilizar os golpes bem-sucedidos. Ganha o competidor com maior número de pontos.

 

Força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, velocidade, melhora da capacidade pulmonar e da circulação sanguínea são os princípios benefícios da modalidade. Pela intensa movimentação e capacidade muscular exigida, o esporte também possibilita um gasto calórico de aproximadamente 650 calorias por hora.