A anatomia humana é uma das mais antigas ramificações da Medicina e muitos dos avanços dessa ciência podem ser atribuídos ao conhecimento sobre ela.
A compreensão da estrutura do corpo humano evoluiu ao longo de milênios. Hoje é possível identificar ligações perfeitas existentes no organismo e entender como determinados problemas refletem em seu funcionamento.
Como funciona a anatomia humana
As células são os blocos de construção da vida humana. Juntas, elas formam tecidos que, por sua vez, tornam-se órgãos. Cada órgão desempenha um papel importante na anatomia humana e muitos deles, juntos, formam sistemas. Em resumo, o corpo humano consiste em uma série de sistemas biológicos que realizam funções específicas e necessárias para vida cotidiana.
Os seres humanos têm cinco órgãos vitais que são essenciais para a sobrevivência. São o cérebro, o coração, os rins, o fígado e os pulmões. O cérebro é o centro de controle do corpo porque recebe e envia sinais para outros órgãos através do sistema nervoso e hormônios secretados.
Ele é responsável por nossos pensamentos, sentimentos, armazenamento de memória e percepção geral do mundo.
O coração é o responsável por bombear o sangue por todo o corpo. O trabalho dos rins é remover resíduos e fluido extra da corrente sanguínea, retirando a ureia que, combinada com água e outras substâncias, torna-se urina.
Por outro lado, o fígado tem muitas funções, incluindo a desintoxicação de produtos químicos nocivos, desagregação de drogas, filtragem de sangue, secreção da bílis e produção de proteínas de coagulação.
Quanto aos pulmões, são os responsáveis por remover o oxigênio do ar que respiramos e transferi-lo para o sangue, que se encarrega de enviá-lo para as células. Além disso, eles também removem o dióxido de carbono que exalamos.
Sinais de que algo está errado
O corpo humano responde à maneira que pensamos, sentimos e agimos. Muitas vezes, essa ligação é chamada de conexão do corpo e da mente. Quando você está estressado, ansioso ou aborrecido, seu corpo tenta dizer-lhe que algo não está certo.
Por exemplo, a pressão arterial elevada ou uma úlcera de estômago podem se desenvolver após um evento particularmente estressante, como a morte de um ente querido.
Em 2004, The Lancet publicou um estudo que envolveu mais de 24 mil participantes de 52 países. Apesar das variações na prevalência de estresse entre países e grupos raciais ou étnicos, o aumento dos níveis esteve associado a um maior risco de ataque cardíaco do que hipertensão, obesidade abdominal, diabetes e vários outros fatores de risco.
Quando algo está errado com a saúde emocional, isso é capaz de enfraquecer o sistema imunológico do corpo, tornando-o mais suscetível a obter resfriados e outras infecções durante os tempos difíceis. Além disso, a nossa ligação entre corpo e mente sofre uma alteração contrária – ou seja, pode ser usada de forma benéfica em casos de doenças.
Pesquisas recentes sugerem que uma dose regular de emoções positivas melhora a saúde. Um estudo publicado no Psychosomatic Medicine relatou que pacientes com HIV que escreveram sobre suas preocupações durante 30 minutos por dia, quatro dias seguidos, experimentaram uma queda em sua carga viral e um aumento nas células T, que combatem a infecção.
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