Qualidade de vida

Lixo reciclável: aprenda a separar e ajude na sustentabilidade

Por Redação Doutíssima 16/11/2015

Quem nunca se deparou com aquelas lixeiras coloridas que ajudam na separação do lixo? Mas antes de começar a separar o lixo reciclável para a coleta seletiva, primeiro é necessário entender quais são os materiais que podem ser reaproveitados. Então, vamos começar pelo básico e descobrir o que é lixo seco e úmido?

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Abordar a questão da coleta seletiva ainda na infância ajuda na conscientização. Foto: iStock, Getty Images

O que é considerado lixo reciclável?

O lixo seco é destinado para materiais como papel, plástico, vidros, caixa de leite, potes de iogurte e garrafas pet. Não é necessário lavar esses itens antes de separá-los para a coleta, pois assim que chegarem nas cooperativas serão lavados novamente e, por fim, destinados às indústrias de reciclagem.

 

Ao lavá-los você estará produzindo mais esgoto, que em muitos casos não é tratado, causando ainda mais impactos ao meio ambiente.

Plásticos como embalagens e equipamentos podem levar até 450 anos para se decompor no meio ambiente. Já papel ou papelão demora em torno de 6 meses.

Lâmpadas e pilhas não devem ser descartadas no lixo comum. Devem ser separadas e entregues em lojas ou em locais públicos que disponibilizam coleta desse material.

O lixo úmido ou orgânico pode ser transformado em adubo. Como o próprio nome diz, orgânico são restos de alimentos, bebidas, plantas e papel molhado.

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Reciclagem no Brasil

No Brasil, o lixo reciclável ainda é pouco trabalhado e implementado. Apenas 3% dos resíduos sólidos produzidos no meio urbano são reciclados, sendo que 1/3 desse lixo pode ser reaproveitado. A situação da reciclagem no País foi apresentada, em 2014, na Subcomissão Temporária de Resíduos Sólidos, ligada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

De acordo com informações disponibilizadas pelo Senado Federal, cada brasileiro produz 383 quilos de lixo por ano e o volume de lixo produzido cresceu 21% no últimos dez anos, enquanto a população brasileira cresceu 9,6%.

Segundo um levantamento encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente, o setor da reciclagem movimenta R$ 12 bilhões por ano e isso que o serviço de reciclagem está presente em apenas 8% dos municípios do País. 

 

Curitiba se destaca quando o assunto é reciclagem. A capital que tem o melhor programa de reciclagem, já que consegue reaproveitar 70% do seu lixo reciclável.

A maior parte do material reaproveitado, 99%, passa pelas mãos de catadores e organizações, antes de chegar à indústria desse setor. A lei 11.445 permite que prefeituras contratem organizações de catadores para fazerem a coleta seletiva. Dessa maneira, a reciclagem não é apenas uma atividade social, mas também uma fonte de renda.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o material que mais se recicla no Brasil é o alumínio, com índices de 90%. Esse número se deve ao alto valor atribuído a esse material no mercado de sucata, além do alto custo investido na sua produção. O País é o quinto maior gerador de resíduos urbanos, produzindo 63 milhões de toneladas de lixo por ano.

 

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