Exercícios

Saiba o que o formato do corpo pode revelar sobre sua saúde

Por Redação Fortíssima 19/12/2015

O formato do corpo é capaz de dizer muito sobre nossa saúde. Há determinados tipos de doenças que ocorrem mais frequentemente em alguns tipos corporais do que em outros. Identificando seu corpo, é possível perceber com maior precisão quais problemas de saúde você está mais propenso a ter e tomar medidas preventivas para evitar complicações.

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Muitas coisas sobre sua aparência são pré-determinadas pela genética. Foto: iStock, Getty Images

Boa saúde não é determinada apenas por peso saudável

Quando se trata de saúde, muitos médicos acreditam que a circunferência da cintura é importante. Além disso, o índice de massa corporal (IMC) é uma forma tradicionalmente usada para investigar a relação peso/altura. Acontece que essas medidas não contam toda a história: o maior risco vem de onde você armazena gordura.

Geralmente relacionam-se dois formatos de corpo a riscos para a saúde: maçã e pera. O primeiro é caracterizado pelo acúmulo de gordura ao redor do abdômen – sempre se acreditou que era o mais propenso a enfermidades. O segundo é relacionado à gordura armazenada no entorno das coxas – e agora especialistas têm dito que ele também pode representar riscos.

É importante saber que muitas coisas sobre sua aparência são pré-determinadas pela genética. São exemplos a estrutura óssea, o tamanho do quadril e o metabolismo – ou seja, como são fatores hereditários não há muito o que fazer.

Formato do corpo com maior risco de problemas de saúde

Quem possui muita gordura na parte superior, em áreas como abdômen, peito, ombros e nuca do pescoço é identificado como tendo corpo em forma de maçã ou android. Esse tipo de distribuição de gordura é comum em homens, começando já na adolescência.

Para as mulheres esse formato torna-se frequente durante a menopausa – antes disso é mais próximo ao de uma pera. É que nesse período a gordura tende a concentrar-se na área abdominal em razão da redução dos níveis de estrogênio – acumulação essa que produz hormônios e substâncias que promovem a inflamação.

Como indivíduos em formato de maçã possuem grande quantidade de gordura na barriga, estão mais propensos a doenças cardíacas, pressão alta e derrame. Além disso, segundo um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, essas pessoas têm tendência a ter compulsão alimentar.

O hormônio estrogênio desempenha várias funções no corpo humano. Para as mulheres é responsável pelo desenvolvimento de seios e quadris, mas também contribui para o acúmulo de gordura nas coxas e bumbum. Isso dá ao corpo delas um formato de pera – geralmente visto antes da menopausa, quando há queda nos níveis desse hormônio.

Sempre se pensou que a gordura corporal nessas áreas fosse mais saudável do que aquela concentrada na região abdominal. Ocorre que uma nova pesquisa publicada no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism traz evidências que indicam que isso talvez não seja verdade.

O estudo concluiu que a gordura armazenada na área do bumbum – conhecida como tecido adiposo glúteo – produz proteínas capazes de levar a inflamação e resistência à insulina. Essa última é uma situação pré-diabética na qual o corpo precisa produzir cada vez mais insulina para manter os níveis de açúcar no sangue corretamente controlados.

Além disso, a resistência à insulina é parte de um problema conhecido como síndrome metabólica – que se refere a um grupo de fatores de risco que, juntos, são capazes de duplicar o risco de doença cardíaca e aumentar drasticamente a probabilidade de diabetes.

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