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Relembre o telegrama e outros meios de correspondência

Por Redação Fortíssima 25/01/2016

Não faz tanto tempo desde que a comunicação era feita exclusivamente por carta ou telegrama. Com a popularidade do telefone, da internet e dos aplicativos de celular, porém, as únicas correspondências que chegam à caixa do correio costumam ser contas ou encomendas.

Da carta ao fax, do torpedo ao WhatsApp, muito foi se modificando na cultura e nos hábitos comunicacionais. Nem por isso o Dia do Carteiro deixa de ser celebrado em todo 25 de janeiro. A data marca fundação do Correio-Mor, que começou os serviços postais o Brasil em 1663.

Que tal relembrar o papel desse profissional através das diferentes formas de mensagem que ele já foi encarregado de transmitir? Não vai ser difícil perceber como o tempo parece ter voado.

Do telegrama à prensa: as mensagens antigas

Comunicar-se por carta hoje em dia é muito raro. O telegrama já é praticamente ignorado pelo grande público, uma vez que a internet acelerou o processo de comunicação. Nas empresas, o e-mail é mais prático e rápido, dando às cartas um caráter mais íntimo e pouco comum.

Desde a Idade Antiga, a carta já estava presente entre os mensageiros, levando informações, geralmente fechadas com o selo da realeza, para diversos locais. A estampa era o brasão da família e o próprio rei selava a correspondência com seu anel sobre a cera quente. Esse costume deu origem ao selo, utilizado até hoje.

Como uma forma de agilizar o processo de comunicação e dinamizar a escrita, surge o telegrama, uma espécie de carta, porém feita para trocas rápidas de informações, utilizando abreviação, retirando preposições e artigos e suprimindo floreios. Aqui a objetividade e a clareza tinham destaque garantido.

Já na Idade Média, o surgimento da prensa de tipos móveis, criada por Gutenberg, torna mais fácil a comunicação. Afinal, é aqui que começa a história da escrita a partir de máquinas. Desde então, não apenas cartas e telegramas, como jornais e livros poderiam ser redigidos e popularizados ao redor do mundo.

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Diferente do que é comum imaginar, o telegrama ainda é opção. Foto: iStock, Getty Images

O telegrama do passado e do presente

Quer mandar um telegrama hoje? Pois saiba que o sistema ainda é utilizado – e ainda mais rápido e eficiente. Os Correios modernizaram o envio desse tipo de correspondência, aliando-o à internet.

Desde 2001, é possível mandar a mensagem pela web e, posteriormente, o mesmo conteúdo é impresso, embalado e entregue ao destinatário, o que dá um caráter híbrido ao serviço.

De acordo com os Correios, entre 2007 e 2012, o envio de telegrama cresceu 39%, com mais de 20 milhões de mensagens enviadas. No entanto, o que antes era um hábito entre pessoas, agora é recurso utilizado pelas empresas. As companhias conveniadas ao serviço postal são as mais fiéis a utilizarem o sistema.

Entre os principais usuários do serviço de telegramas estão os bancos e os órgãos públicos, já que eles são considerados documentos oficiais e podem ser utilizados por instituições financeiras para mandar extratos e mensagens sobre conta corrente.

Esse tipo de correspondência é comum também para que empresas informem sobre cobranças, enviem laudos médicos e convoquem para concursos.

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