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Medicina integrativa reúne métodos de diferentes culturas

Por Redação Fortíssima 26/01/2016

Que tal um método de cura que integre várias técnicas ocidentais e orientais em busca de bem-estar? Essa é a proposta da medicina integrativa, uma nova forma de trabalhar a saúde através de preceitos da homeopatia, da hipnose, da acupuntura, das ervas, da meditação, da ioga e outros tantas técnicas.

Como uma espécie de fusão cultural, esse modelo busca o que há de melhor em cada modelo de tratamento. No entanto, ainda não é reconhecido como eficaz na cura de doenças e deve ser utilizado com acompanhamento profissional.

Benefícios da medicina integrativa

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, descobriu que pacientes que buscam algum tipo de apoio terapêutico ou religioso apresentam respostas mais positivas aos seus tratamentos de saúde, independentemente da tradição religiosa.

Assim, um tratamento ideal seria realizado através de uma conciliação entre várias culturas médicas e de espiritualidade. Na medicina oriental, o grande foco é a cura de um problema de saúde. Já na ocidental, o principal preceito é encontrar um remédio que aja sobre doenças.

Ou seja, mesmo que as técnicas orientais procurem ir até o cerne dos problemas e as ocidentais queiram atuar combatendo um mal, a ideia da medicina integrativa é que apenas quando unidas as duas são capazes de tratar com eficácia.

O tratamento atinge não apenas a saúde física do paciente, mas também cuida da relação com a mente. Ao praticar movimentos de ioga e meditação, por exemplo, ele é capaz de dimensionar o aspecto psíquico da doença, compreendendo-a e buscando melhorar de forma mais confiante.

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A medicina integrativa busca mesclar o que há de melhor em cada cultura. Foto: Shutterstock

Medicina integrativa é completa

Solicitando um resumo da sua vida do paciente, o profissional que pratica a medicina integrativa exige que sejam encontradas as causas para a doença. Não apenas os sintomas do problema, mas a rotina familiar, de trabalho, a alimentação e os hábitos fazem parte do diagnóstico. O objetivo é conhecer as particularidades de cada pessoa e entender como é possível tratá-la.

Atividades físicas, alimentação equilibrada e terapias alternativas formam a medicina integrativa, por isso, a maioria das pessoas é apresentada à acupuntura e à fitoterapia, por exemplo. Ao contrário do que se imagina, grande parte dos profissionais de medicina reconhece o valor das terapias alternativas para o sucesso do tratamento.

Os recursos tecnológicos e os avanços nos estudos acadêmicos permite que a combinação oferecida na medicina integrativa se torne cada vez mais interessante. O grande problema, porém, está nos preços. Em geral, os tratamentos desse método não são inclusos em planos de saúde e podem ter um valor alto.

Ainda que careçam de aprovação e mais estudos científicos, as técnicas integrativas estão cada vez mais comuns e, como consequência, também mais acessíveis. É possível encontrar profissionais que pratiquem essa medicina em diferentes localidades do país.

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