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A arte de ouvir: veja no que isso colabora para a sua vida

Por Redação Fortíssima 28/01/2016

A arte de ouvir é considerada uma das maiores habilidades humanas. Afinal, nem sempre é fácil dar a sua atenção ao outro e oferecer seu tempo para compreender – especialmente quando a correria da rotina é tanto que falta espaço para metade das tarefas que você gostaria de desenvolver.

Na obra Como ouvir pessoas, Ian Mackay explica que são muitas as razões envolvidas no ato ouvir. Desejo de obter informação, curiosidade em receber uma resposta, interesse em participar da história de outra pessoa ou até mesmo a necessidade de estabelecer novos relacionamentos são só algumas delas.

É preciso aprender a ouvir

O problema começa quando você para e analisa seu histórico. Não é difícil perceber que a maioria das pessoas não é bom ouvinte e prefere estar na posição de quem fala. No dia a dia, isso pode significar a incapacidade de reconhecer ideias positivas para solucionar um impasse. 

O mais comum hoje é utilizar a tecnologia para se comunicar e ouvir não só o outro, mas o mundo. Há também que sempre tenha uma resposta a oferecer, mas nem sempre está disposto a escutar as perguntas que vieram antes. 

O segredo parece estar em entender que ouvir não é o mesmo que calar, mas precisa estar associado ao mostrar interesse e respeitar a opinião do outro. Essa é uma das barreiras a superar no relacionamento diário com as pessoas.

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A arte de ouvir também está ligada à capacidade de compreensão. Foto: Shutterstock

A arte de ouvir nas relações pessoais

Mas a arte de ouvir não serve apenas para o ambiente de trabalho ou para a roda de amigos. É importante que esse também seja um hábito dentro de casa. Tudo começa por observar suas próprias atitudes.

Você realmente ouve o que o outro te fala ou o interrompe? Você consegue escutar a mensagem oculta do que acontece ao seu redor? Talvez esteja na hora de parar e fazer essas perguntas. 

A natureza manifesta resultados que não ouvimos. As crianças, por exemplo, testam os limites dos pais e fazem algo que não deviam apenas para que tenham uma oportunidade de falar. Os avós tentam contar suas histórias e não exigem mais do que alguns minutos, mas a oportunidade nem sempre aparece. 

São tantos ruídos ao redor que até parece faltar tempo e espaço para encaixar mais alguns minutos ouvindo. Mas a mudança começa por aí. Comece, por exemplo, perguntando como foi o dia das pessoas da sua família. O efeito pode surpreender você.

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