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Economia brasileira: um resumo do que esperar para 2016

Por Redação Fortíssima 12/02/2016

O ano que se inicia não tem um bom prognóstico para a economia brasileira. Se em 2015 já havia dificuldade em virar a folha do calendário sem dívidas, a realidade parece não mudar muito para os próximos meses.

Esse panorama atual pode ser traduzido na principal ambição dos brasileiros para 2016: sair do vermelho. Esse é o desejo de 36,8% da população para o ano que se inicia, de acordo com pesquisa realizada em janeiro pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Ainda de acordo com o estudo, três em cada dez entrevistados (31,1%) acredita que a situação econômica do país está pior que a do ano passado. Para quem crê na piora do cenário, as principais consequência apontadas são a redução do consumo de produtos supérfluos (55,6%) e a maior dificuldade de economizar (45,4%).

Oscilações na economia brasileira

Cautela e planejamento financeiro são fundamentais para enfrentar a crise na economia. Foto: iStock, Getty Images

Economia brasileira ruim? Época de poupar

Se tem algo que a crise da economia brasileira ensinou é saber lidar com momentos difíceis. Essa é a hora de se ter um novo olhar para a realidade e tomar melhores decisões para o futuro que está pela frente.

É aqui que entra, segundo a educadora financeira Cintia Senna, o que fará com que as pessoas encontrem onde economizar e achar saídas para ter mais dinheiro com o mesmo salário de sempre.

Para ajudar, a recomendação primordial é identificar com o que se consome e gasta mensalmente. “Com essa informação, será possível sanar gastos não necessários e até eliminar”, defende Cintia.

Confira ainda outras quatro dicas para driblar a crise na economia brasileira e fazer o seu dinheiro render:

  • Faça seu diagnóstico financeiro

Durante 30 dias, faça um diagnóstico detalhado de todo o seu consumo, cada centavo. Separe isso em um caderno pequeno por tipo de despesa: contas, transporte, lazer, supermercado. Ao final desse período, você saberá exatamente onde consome e o que pode eliminar ou diminuir

  • Defina objetivos que levem à economia

Defina metas, objetivos e sonhos que se deseja e queira realizar no curto prazo, para os próximos 12 meses, no médio prazo, até 10 anos e a longo prazo, acima de 10 anos. Com isso em mãos, ficará fácil direcionar qualquer economia que se acha possível

  • Priorize seus objetivos

Modifique seu orçamento e comece a priorizar esses objetivos, já reservando o valor mensal para eles assim que receber o salário. Com isso, terá que readequar seu padrão de vida, ao ter que gastar e consumir menos

  • Poupe pelos seus objetivos

Poupe todo o valor economizado para os sonhos. Assim, você criará o hábito de reter e guardar seu dinheiro. Essa economia vem nas pequenas escolhas. No supermercado, por exemplo, com a simples troca de marcas, locais de compras, utilização de listas e calculadoras, a diferença já é sentida.

Pagar as dívidas

Há casos em que o desequilíbrio financeiro é tamanho que nem com o planejamento consegue evitar as dívidas – mas isso não é motivo de vergonha. É chegada então a hora de renegociar os valores devidos, sempre de acordo com um ordem de prioridade, conforme explica a educadora financeira.

“Separe e identifique tudo que está devendo. Depois dê prioridade primeiro paras contas de serviços essenciais (água, luz, telefone, gás), depois as chamadas dívidas de valor, que possuem bens em garantia (imóveis e veículos), em terceiro, as que possuem maiores juros (cartão de crédito e cheque especial) e, por último, as com menores juros”, pondera.

Feito isso, siga os seguintes passos:

  • Identifique qual a sua capacidade de pagamento atual desta dívida
  • Quanto terá disponível mensalmente para pagar em caso de acordo
  • Entre em contato com todos os credores, e pleiteie descontos para pagamento à vista
  • Encontre o valor ideal para ambas as partes e pague o acordado.

Assim, após o prazo de cinco dias, o credor é responsável por tirar seu registro do cadastro de inadimplentes. Vale lembrar que o passo mais importante em negociar dívidas é entender o que levou a ter ficar nessa situação – e não repetir o erro.

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