O empoderamento feminino é um tema que atrai cada vez mais atenção e no Dia Internacional da Mulher não poderia ser diferente. Embora a data seja vista por muitos como comercial, ela também serve para reacender discussões importantes.
A própria história do 8 de março remete à luta das mulheres para a conquista de seus direitos. Tudo começou em 1857, quando as trabalhadoras da fábrica têxtil Cotton, em Nova Iorque, fizeram um protesto contra sua jornada diária de 16 horas e baixos salários.
Em resposta à manifestação, os patrões mandaram incendiar o prédio e 129 mulheres morreram queimadas. Não por acaso a data virou símbolo da resistência feminina e da necessidade de mudança.
Os desafios da mulher moderna
Em artigo redigido para o blog Afinsophia, a juíza Maria Eunice Torres do Nascimento reforça que, na sociedade moderna, a mulher conquista um espaço cada vez maior no ambiente profissional, além de participar ativamente das mudanças sociais da contemporaneidade. As habilidades e características femininas estão sendo reconhecidas.
Se antes a mulher poderia ser considerada coadjuvante em alguns segmentos sociais e profissionais, hoje o cenário é outro. Conforme lembra a juíza, a mão de obra feminina agora é solicitada, embora ainda existam limitações em relação às possibilidades de ascensão na carreira.
Hoje as mulheres têm mais participação no mercado de trabalho e nas esferas política e econômica, mas o cenário ainda está longe de ser o ideal. A desigualdade nos salários é uma prova disso. Para as negras e de classe baixa, o desafio parece ser ainda maior. Ou seja, o Dia Internacional da Mulher é também de reflexão.
Sophia Amoruso é autora de Girl Boss e inspirou mulheres de todo o mundo. Reprodução: Instagram
Dia Internacional da Mulher: #GirlBoss
Se você acompanha as redes sociais, já deve ter se deparado com a hashtag Girl Boss. Tudo começou com um livro que contém esse título. Quase uma autobiografia, ele foi escrito por Sophia Amoruso, que começou sua trajetória como uma menina perdida e se tornou fundadora e CEO da Nasty Gal, uma das maiorias lojas online de roupas do mundo.
Ela é apenas um dos casos de sucesso de mulheres que fundaram grandes negócios. A partir da #GirlBoss, a internet passou a relembrar algumas das mulheres poderosas que representam a força feminina no século 21.
Só no universo da moda é possível citar exemplos como Maureen Chiquet, CEO global da Chanel desde 2007, e Vera Wang, designer e fundadora de sua própria marca, com valor estimado em US$ 400 milhões.
No meio artístico também há vários exemplos de sucesso: as atrizes e ativistas Angelina Jolie e Emma Watson, a cantora Beyoncé e as blogueiras brasileiras Camila Coutinho e Thássia Naves são apenas alguns deles. Inspire-se nelas e corra atrás dos seus sonhos.
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