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Aprenda a identificar a diferença entre H1N1 e dengue

Por Redação Fortíssima 29/03/2016

Febre alta, mal-estar e dores no corpo podem ser sintomas de uma gripe comum. Em uma época de epidemias no país, porém, é importante ter atenção redobrada. Saber identificar a diferença entre H1N1 e dengue garante um diagnóstico mais rápido e chances de uma recuperação tranquila ao paciente.

De janeiro até a primeira semana de março de 2016, foram notificados ao Ministério da Saúde 495.266 casos prováveis de dengue no Brasil. O número representa uma alta de 46% em relação ao mesmo período do ano passado.

A H1N1, conhecida como gripe suína, também volta a preocupar. Neste ano, são oito mortes confirmadas e 66 casos na cidade de São Paulo. Com manifestações semelhantes, as duas doenças podem confundir.

Diferença entre H1H1 e dengue é pequena

Dengue e H1N1 têm sintomas bem semelhantes. Foto: iStock, Getty Images

Diferença entre H1N1 e dengue nos sintomas

Os sintomas de dengue, virose, gripe comum e influenza (H1N1) são realmente muito semelhantes. Por isso, é natural que a população se sinta confusa, sem saber qual especialista procurar ou se é necessário ir até uma emergência hospitalar ou posto de saúde.

O fato é que todas essas doenças são causadas por vírus e o ideal é sempre buscar ajuda médica para combatê-las. Caso contrário, podem evoluir para um quadro clínico mais grave. Para detectar a diferença entre H1N1 e dengue, é fundamental observar bem a manifestação dos sintomas.

No caso da gripe suína, os indícios mais expressivos são de congestão nasal e coriza, que pode ser clara ou purulenta. Dor intensa na garganta e nos ouvidos, espirros, febre, calafrios, diarreia, náusea, vômitos e tosse seca complementam o quadro da doença. Cansaço no corpo e músculos doloridos também podem se manifestar.

O diagnóstico da H1N1 é feito por meio de testes laboratoriais rápidos. Para impedir que a doença evolua para uma infecção mais grave, o tratamento é feito por meio da ingestão de medicamentos antivirais, que impedem a replicação do vírus no organismo. Remédios de suporte, para administrar a febre e diminuir o mal-estar, também podem ser utilizados.

A dengue, por sua vez, não possui sintomas congestivos tão intensos. Coriza e tosse, por exemplo, não fazem parte dos sintomas. O indicativo mais forte da infecção pelo vírus é a dor de cabeça muito intensa. O cansaço também predomina, em alguns casos, podem surgir manchas vermelhas pelo corpo.

Um médico poderá diagnosticar a dengue por meio de exames clínicos. Uma vez identificada, porém, não há um tratamento específico disponível. Os medicamentos utilizados ajudam a baixar a febre e atenuar as dores de cabeça e no corpo, proporcionando alívio.

Prevenção da gripe suína

Na cidade de São Paulo, a situação é de alerta. O ministro da saúde Alexandre Padilha revelou na última segunda-feira, dia 28, novos dados sobre a gripe suína na metrópole: em 2016, já são oito mortes causadas pela H1N1.

No mesmo período do ano passado, foram contabilizados apenas 12 casos e nenhum óbito . Diante do quadro, é estudada a possibilidade de antecipar a campanha de vacinação contra a gripe, que até então conta com previsão de início para o dia 30 de abril.

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