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Prevenção é a melhor saída contra a dengue

Por Redação Fortíssima 05/07/2016

dengue costuma preocupar menos no inverno, já que o mosquito Aedes aegypti – vetor de transmissão da doença – se prolifera mais no período de calor. Nem por isso, no entanto, dá para se descuidar. Segundo o Ministério da Saúde, o país já havia registrado nada menos que 1.227.920 casos até maio de 2015.

E não é só por conta da dengue que o aedes preocupa. Com os surtos recentes da febre chikungunya e do zika vírus, é importante ter atenção aos sintomas para saber identificar o quadro e iniciar o tratamento o quanto antes.

Saiba quais são os sintomas da dengue

Os indícios da doença começam a aparecer cerca de cinco a seis dias após a picada, que é o período de incubação do vírus. A partir daí, é possível identificar algumas manifestações bem características, mas que podem ser confundidas.

Quando o vírus da dengue se instala no organismo, a primeira reação é a febre alta – em torno de 39 e 40 graus. Ela costuma vir acompanhada de muita dor de cabeça e um desconforto chamada de retro-orbitário – atrás dos olhos. Além disso, o paciente costuma sentir dores localizadas nos músculos e ossos.

Alguns dos sintomas variam. Em crianças, é mais comum ocorrer uma dor abdominal generalizada, enquanto nos adultos podem haver manifestações hemorrágicas, como sangramento pelo nariz ou gengivas, além de sangue nas fezes e na urina. Diferente dos casos de gripes e resfriados, tosse e coriza não costumam aparecer.

É necessário saber como distinguir ainda os sintomas da versão clássica da doença e da dengue hemorrágica. No primeiro caso, 95% dos afetados apresentam febre, fraqueza, dores musculares, enjoos e vômitos. Mas, desde que controlada de forma adequada, ela dificilmente leva à morte.

Já no caso da dengue hemorrágica, uma forma mais rara e problemática, a situação pode se agravar com rapidez. Ocorrem sangramentos internos em algumas partes do corpo, que podem evoluir para um colapso circulatório, choque e, consequentemente, a morte.

Por isso, quando os sintomas da dengue comum evoluem para sangramentos e queda de pressão, é necessário atendimento médico em caráter de emergência. Pessoas que já tiveram a doença alguma vez precisam ter atenção redobrada com o mosquito aedes, pois uma segunda infecção aumenta a probabilidade de complicações.

Dengue

Febre alta e dor de cabeça são sintomas comuns da dengue. Foto: iStock, Getty Images

Prevenção e tratamento da doença

A prevenção e o tratamento podem ser revolucionados em breve, considerando que já estão em andamento estudos para uma vacina contra o vírus. Mas enquanto esse método ainda não é uma realidade, a melhor forma de evitar o problema ainda é adotar medidas práticas, como utilizar repelentes e não deixar água parada em recipientes.

Em relação ao tratamento, não há nenhum medicamento direcionado especialmente ao vírus. A orientação médica envolve repouso, consumo de água e, eventualmente, outros remédios para aliviar os sintomas, ajudar a diminuir a febre e atenuar as dores de cabeça e no corpo, proporcionando alívio ao paciente.

O mais importante é procurar um médico para confirmar o diagnóstico. Principalmente porque, pela similaridade dos sintomas, a doença pode ser facilmente confundida com outras viroses. Identificar o problema com rapidez é o primeiro passo para uma recuperação tranquila e sem complicações.

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