Saúde Mental

Psicóloga explica o que fazer quando bate aquela tristeza

Por Rafaela Monteiro 03/10/2013

images-q-tbn-ANd13GcRC13uhle13nowMjxqePawyFCd13A1313GE-TsX13SZgmumFmdTv13SK0_ww13Segundo dicionário, podemos definir tristeza como: “Característica ou condição de triste; estado sentimental definido pela falta de alegria ou pela melancolia.
Caráter daquilo que incita esse estado. Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento. Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.”

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Existe algum remédio pra isso?

É, parece que não. Pelo menos não de forma mágica! Quem dera tivéssemos um botão pra aperar e nos colocar no modo “feliz”.  Apesar da indústria farmacológica prometer mundos e fundos com seus milhares de medicamentos, anti depressivos, ansiolíticos, dentre outros, não existe uma pilula mágica que a gente possa tomar e que faça acabar com nossa tristeza de forma instantânea. Apesar de muitas promessas de muitos medicamentos, acredito não ser esse caminho. Claro que em alguns momentos, muito específicos, a medicação nos ajuda, porém não sozinha. E nem em excesso. É mais fácil acreditar que tomar um remédio é a solução, nos dopar e ficar no mesmo lugar. Porque o fato é que quando não entramos em contato com nossas sentimentos, sejam eles de tristeza, de angústia, de alegria ou de dor não podemos nos conhecer e descobrir o que eles tem pra nos dizer e até mesmo nos ajudar.

 

E aí psicóloga, o que eu faço?

Muita gente, mas muita gente mesmo, procura ajuda do profissional de psicologia com a grande de expectativa de ouvir conselhos, respostas, direções. E muitos profissionais da área psi se colocam nesse lugar de dizer do outro, erradamente. O lugar de dizer de mim só cabe a mim, e o lugar de dizer de você só cabe a você. O papel do profissional é outro bem diferente. Acreditando na força da voz dos nossos sentimentos, sejam bons ou ruins, ele pode te ajudar a aprender a ouvi-los e reconhecer o que ele tem pra dizer e com isso ajudar. Ouça seus sentimentos. Eles vem por alguma razão. Sempre têm uma mensagem. Uma informação. Cabe a nós ouvir e tirar bom proveito disso.