Considerada sete vezes mais devastador do que a cocaína, o crack é a droga, em circulação, que mais mata. Isto por que pode levar o usuário à morte em apenas cinco anos. A mistura barata da pasta-base da cocaína com bicarbonato de sódio e água gera a fumaça mais perigosa no mundo das drogas, causando impactos destruidores no organismo.
Além disso, o vício em crack abre a porta para doenças gravíssimas. A droga possui poderes avassalador para desestruturar a personalidade, agindo num prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica.
Efeito do crack é de dez minutos
O crack leva apenas dez segundos para fazer efeito, gerando uma falsa sensação de euforia, autoconfiança e excitação durante dez minutos. Só que esta sensação de intensa euforia de curta duração é seguida pelo oposto.
Ou seja, por uma depressão intensa, paranoia e uma ânsia por mais droga, o que faz com que a pessoa queira fumar outra vez e o mais rápido possível, uma pedra após a outra, simplesmente pelo prazer da sensação. Desta forma, o vicio se estabelece, sendo que o crack deixa de ser um prazer e se torna uma necessidade.
Os usuários que consomem a droga com frequência não comem ou dormem como deveriam, por isso emagrecem. Além disto, podem experimentar um grande aumento do batimento cardíaco e apresentar espasmos musculares e convulsões.
Outro efeito comum do uso do crack é que as pessoas que o consomem costumam ficar zangadas, hostis e ansiosas, mesmo quando elas não estão sob o efeito da droga.
Independente da quantidade de droga que é consumida ou da sua frequência, o crack aumenta a probabilidade de que o usuário venha a ser vitimado por um ataque cardíaco, derrame cerebral, ataque epiléptico ou insuficiência respiratória, sendo que qualquer uma destas consequências pode resultar em morte repentina.
Crack causa doenças graves em todo o organismo
A dependência do crack dá origem a uma série de riscos de saúde, pois o organismo começa a funcionar em função da droga. Ela pode causar doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores.
No pulmão, a fumaça gerada pela queima da droga causa lesões que dão origem a disfunções no organismo.
Ou seja, o pulmão se fragmenta, dando origem a problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros, além de ficar vulnerável a doenças como pneumonia e tuberculose, e apresentar quadros insistentes de tosse, falta de ar e dores no peito.
Com a sensação de euforia provocada por esta droga, há um crescimento de adrenalina no corpo, aumentando, assim, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Isto pode gerar problemas cardiovasculares, como o infarto ou o derrame.
A droga ainda pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, que ocorre quando um músculo esquelético se quebra por causa da lesão no tecido, podendo ser uma consequência da alta temperatura da fumaça, que queima o tecido da laringe, traqueia e brônquios.
O usuário de crack pode estar exposto a uma maior neurodegeneração em relação aos usuários de outras formas de uso da cocaína. A longo prazo, os efeitos do consumo da droga incluem graves danos no coração, fígado e rins, estando os usuários mais propensos a desenvolverem doenças infecciosas.
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