É difícil não ficar preocupada quando seu bebê chora, ainda mais quando é recém-nascido e a comunicação através da fala não é uma opção. Ainda assim, é preciso compreender que esse é um processo normal e que as dúvidas e inseguranças fazem parte do processo. O que não significa que você não possa tentar entender melhor o que o pequeno quer.
Como compreender as necessidades do bebê
Primeiramente, é necessário entender que por mais receosos que os pais estejam, não devem levar a criança para dormir na cama com eles, pois existe o risco de ocorrer esmagamento e sufocamento do bebê. Por isso, recomenda-se que o pequeno durma no berço ou no carrinho, que pode ficar próximo à cama do casal.
Outra dúvida muito frequente é a de como identificar o choro da criança. O bebê chora por diversos motivos, que vão desde a fralda úmida até o tédio. Entretanto, especialistas apontam que o de fome, por exemplo, tem uma característica muito própria. Ele é inconsolável e só para quando algum alimento é oferecido.
Para ajudar nessa tarefa de alimentar o bebê corretamente é possível criar uma rotina, mas é válido lembrar que quando ocorre o aleitamento exclusivo no peito não é necessário obedecer horários rigorosos.
Muitas mães de primeira viagem se preocupam também com o arroto depois das mamadas. Fique calma. Isso irá depender de quanto ar o bebê engoliu enquanto mamava. Por isso, coloque-o em posição vertical e dê tapinhas de leve nas suas costas, o que facilita o processo.
Além do choro, outra situação que preocupa é o engasgo com alimentos sólidos e até mesmo mamadas. Em casos de sufocamento, sente-se e coloque o bebê de barriga para baixo sobre suas coxas e dê tapinhas de leve em suas costas.
Quando ele começa a compreender o que acontece
A criança já consegue identificar suas emoções ainda durante a gestação, aos quatro meses já entende o próprio nome e entre os oito e 12 já compreende ordens simples e diretas, como não e tire a mão.
De um ano até um ano e meio, ele já entende as próprias necessidades – e é nesse momento que começam as birras. A criança vai tentar impor as próprias vontades. Entre dois e três anos, já estão com um vocabulário de mais ou menos 150 palavras.
Em 2013, uma pesquisa realizada por Charles Yang, professor da Universidade da Pensilvânia, dos Estados Unidos, apontou que a linguagem faz parte do instinto humano. Ou seja, as crianças aprendem a se comunicar basicamente por regras gerais e lógica utilizadas por adultos que usam o mesmo idioma.
Porém, elas ainda não conseguem expressar toda essa compreensão por conta de limitações naturais de desenvolvimento. Isso pode significar que elas entendem a linguagem melhor do que podem falar. Ser paciente e manter a calma pode ajudar no processo de interação.
E aí, entendeu melhor como se comunicar com o seu bebê? Conte para a gente! Vale deixar o nervosismo de lado e aprender a descobrir esse novo mundo aos poucos.