Saúde é coisa séria e quando ela não está em dia, isso acaba refletindo nas finanças. As despesas com saúde são elevadas não apenas em casos de doenças e acidentes, como também a título de prevenção. Soma-se a essa conta os custos hospitalares, ambulatoriais, as consultas e os exames de rotina.

O que pode minimizar os impactos financeiros, nesse sentido, é a contratação de um bom plano de saúde. Se o convênio for bem escolhido, a economia é garantida. Quer saber como escolher o plano perfeito, que te atenda bem e não comprometa a saúde das suas finanças? Então, continue lendo o nosso artigo.

Analise o tipo de plano

Primeiramente, estabeleça se o plano será familiar ou individual. Esse fator interfere bastante no orçamento, até porque  é comum que as operadoras ofereçam descontos significativos para grupos maiores. Se você não tem condições de fazer um plano para a família toda, priorize crianças e idosos.

Na etapa de escolha do plano, procure um pacote adequado para as suas necessidades, sejam elas obstetrícias, odontológicas, hospitalares ou ambulatoriais. Parece brincadeira, mas existem homens que escolhem planos completos, incluindo cobertura obstetrícia. Eles pagam a mais por um serviço que nunca utilizarão e nem se dão conta dessa falha.

Planeje a contratação

Contratar um plano de saúde não é uma decisão que deve ser tomada da noite para o dia, pois apesar do plano trazer uma série de vantagens, ele acarreta responsabilidades e despesas. Sendo assim, planeje a contratação com calma. Avalie várias operadoras, defina quantas pessoas integrarão o plano, veja qual a idade delas e, especialmente, qual o valor limite que você pode ou está disposto a pagar por mês.

Fique de olho na mensalidade

A faixa etária e os serviços oferecidos determinarão o valor pago pelo plano, por isso, você deve se atentar a esses detalhes. Cuidado para não assumir uma mensalidade muito alta, pois ela costuma ser cobrada de maneira fixa, independentemente do atendimento ser realizado ou não. Algumas operadoras dão a possibilidade do cliente optar por um valor mais baixo e pagar um pequeno percentual pelas consultas, internações e exames. Esse tipo de plano é chamado de co-participativo.

Avalie o custo-benefício

Nem sempre o plano mais barato é a melhor opção. Se você está pensando em engravidar, por exemplo, o ideal é contratar antecipadamente um bom plano de saúde, com cobertura para consultas, parto e internação. Além de evitar filas longas e dores de cabeça durante a gestação, essa decisão te ajudará a fazer uma economia tremenda, já que os serviços acima mencionados custam caro fora do plano. Só para se ter uma ideia, um parto pode passar de R$ 5.000. Diante disso, mesmo que se pague um preço mais elevado na mensalidade, no final das contas o custo-benefício pode compensar.

Outro ponto importante, é avaliar a abrangência do plano. Ele pode cobrir atendimentos no município, estado ou país. Analise os estabelecimentos credenciados na rede, veja onde você pretende ser atendido e cogite a possibilidade de contratar um plano mais caro, caso você viaje muito.

Dicas extras

Para finalizar, ainda se atente a esses quesitos:

• Procure se informar sobre o envio de boletos e procedimentos para reembolso;

• Descubra como a empresa trata os casos de doenças pré-existentes. Algumas fazem cobranças avulsas por atendimento, outras dão cobertura total desde que haja acréscimo na mensalidade;

• Pesquise a reputação da operadora, especialmente em relação à qualidade dos serviços;

• Confirme se a empresa é cadastrada na ANS;

• Leia o contrato e assegure-se de que os serviços estão sendo cumpridos.

E aí, gostou das nossas dicas? Compartilhe suas opiniões conosco e muita saúde para você!