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Contraceptivo injetável: entenda quando optar por ele

Por Redação Fortíssima 27/01/2016

Embora a pílula anticoncepcional esteja entre os principais métodos utilizados pelas mulheres para evitar a gravidez, ela não é a única alternativa. O contraceptivo injetável, por exemplo, promete a mesma eficiência e só deve ser utilizado a cada três meses.

Para quem sofre com os esquecimentos e deixa para tomar a dose diária sempre em cima da hora, a opção pode oferecer mais tranquilidade. Tudo depende, claro, das particularidades do seu corpo e de como ele pode receber o medicamento.

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O método é uma alternativa para quem sempre se esquece da pílula anticoncepcional. Foto: iStock, Getty Images

Como funciona o método

A injeção é um método hormonal de contracepção que oferece efeito prolongado e eficácia. Pode ser feita a partir da progesterona ou associação de estrogênios, sendo aplicada geralmente nos glúteos em periodicidade mensal ou trimestral.

A progesterona atua impedindo a ovulação e no espaçamento dos tecidos do colo do útero, para que o espermatozoide não possa chegar às trompas de Falópio, que levam aos ovários.

Ela é liberada gradualmente para dentro do corpo, proporcionando proteção contra a gravidez. Esse hormônio também é capaz de diluir o revestimento do útero, tornando mais difícil que um óvulo fertilizado sobreviva.

Feita a injeção nos primeiros cinco dias do ciclo, a proteção é imediata. Quando feita nos depois disso, é preciso aguardar sete dias para que o efeito seja completo – nesse período é indicado usar preservativos ou outros métodos contraceptivos.

Vale lembrar que, embora eficaz para evitar a gravidez, ele não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A estimativa é de que ela seja 99% segura, o que gera uma pequena margem de dúvida.

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Vantagens e desvantagens do contraceptivo injetável

Uma das grandes vantagens é que a maioria das mulheres é capaz de usá-lo. Muitas opções são seguras para uso durante a amamentação – pequenas quantidades do hormônio podem passar através do leite materno, mas não afetam sua qualidade ou quantidade.

Ele é contraindicado para mulheres que possuem qualquer hemorragia vaginal anormal ou irregular e que tenham sido tratadas para câncer de mama. É desaconselhado também o uso para pessoas com doença cardíaca ou hepática e que tenham tido reação alérgica ao medicamento no passado.

A injeção anticoncepcional é adequada ainda para quem não possa tomar pílula oral. Oferece ainda os mesmos benefícios de outros contraceptivos hormonais, como menstruação menos dolorosa e intensa, além de risco reduzido de câncer de útero.

A dose de progesterona também serve para engrossar o muco cervical e proteger contra a doença inflamatória pélvica, que causa gravidez ectópica e aborto. Pode ter efeito ainda sobre problemas como a anemia falciforme, endometriose e miomas uterinos.

Mas vale lembrar que a injeção é de longo efeito. Ou seja, você precisará de paciência para se tornar fértil novamente. Esse tempo varia de mulher para mulher, mas algumas chegam a ter a ovulação interrompida por seis a oito meses após a última dose. Raramente esse período demora mais de um ano.

Durante os primeiros meses, algumas mulheres apresentam sangramento irregular, mais pesado e mais longo do que o normal. De acordo com levantamento publicado na revista Cancer Research, esse método também pode estar associado ao câncer de mama.

O estudo envolveu 1.028 mulheres americanas, com idade entre 20 e 44 anos, que tinham sido diagnosticadas com a doença. Os dados coletados mostram que 10% delas mencionaram ter utilizado contraceptivo injetável.

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