O metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorrem no nosso corpo para gerar a energia de que ele precisa para se manter funcionando, esteja em repouso ou não. A quantidade de energia necessária diariamente varia de pessoa para pessoa, dependendo de fatores genéticos e também do nível e frequência com que cada um exerce suas atividades diárias.
Aqueles que têm um comportamento mais sedentário, por exemplo, possuem um metabolismo mais lento quando comparados com outros mais ativos.
Além disso, fatores como a idade e o sexo também influenciam no metabolismo. Homens costumam queimar mais calorias do que as mulheres, e jovens têm um metabolismo mais acelerado do que adultos com mais de 30 anos de idade.
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Mas afinal, o que é um metabolismo rápido e o que é um metabolismo lento?
Para a endocrinologista Rosália Padovani, o metabolismo lento pode ser caracterizado como a demora do organismo para transformar as calorias em energia. Por conta disso, é comum que essas pessoas ganhem peso com mais facilidade.
Além da genética, uma série de fatores podem desencadear essa condição, como o hipotireoidismo, diabetes, má alimentação, estresse e desequilíbrio hormonal. A Síndrome de Cushing, condição provocada pela exposição a níveis elevados de cortisol por um longo período, também pode causar problemas metabólicos.
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“Os possíveis sintomas do metabolismo lento são dificuldade para perder peso ou facilidade para ganhar peso, fadiga, cansaço, desânimo, sonolência, inchaço, tendência à constipação e depressão”, explica a especialista.
Já aqueles que possuem o metabolismo mais acelerado queimam as calorias numa velocidade maior, concentrando menos gordura no corpo. “Nesse caso, os principais sinais são a facilidade na perda de peso ou dificuldade para ganhar peso, aumento do apetite e, em casos mais extremos, diarreia, suor excessivo, ansiedade, nervosismo, insônia e taquicardia”.
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Embora possa ser uma característica da pessoa, alguns fatores podem acelerar o metabolismo de forma anormal, como o hipertireoidismo, câncer, quadros febris e feocromocitoma, um tumor secretor de hormônio que pode ocorrer nas glândulas acima dos rins.
Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra, o segredo para manter-se saudável é o equilíbrio. Portanto, a especialista recomenda 5 dicas para preservar o metabolismo basal e, em casos de lentidão, acelerá-lo moderadamente.
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Especialista dá 5 dicas para ter um metabolismo saudável
- Consuma alimentos termogênicos como pimenta, canela, gengibre e chá verde;
- Não fique muito tempo sem se alimentar;
- Faça exercícios físicos regularmente. Com orientação, a pessoa pode treinar de 4 a 7 vezes por semana, sempre respeitando os intervalos de descanso e as próprias limitações;
- Combine exercícios aeróbicos que gastam calorias com ginástica localizada ou musculação, que aumentam a massa magra. Lembre-se: pessoas com elevados níveis de massa muscular têm um metabolismo basal mais acelerado.
- Beba bastante líquido, principalmente água e sucos naturais.