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Clinomania: desejo constante de permanecer deitado é doença

Por Redação Fortíssima 28/01/2016

Você sabia que aquele desejo excessivo de não sair da cama e ficar deitado, seja dormindo ou não, pode ser um distúrbio? Às vezes confundida com preguiça ou mesmo depressão, a clinomania tem características próprias.

Se você ficou na dúvida, vale a pena conferir as informações que a equipe do Doutíssima separou para você. Talvez o problema seja bem diferente do que você realmente imagina.

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Para quem sofre de clinomania, nada mais prazeroso do que passar o dia inteiro deitado. Foto: Shutterstock

Sintomas da clinomania

Classificada como uma desordem de ansiedade, identificar a clinomania exige olhar para todos os outros males que podem ser associados erroneamente aos sintomas. Só então, a partir da exclusão, é possível identificar o que realmente está acontecendo.

Conforme explica o neurologista Shigueo Yonekura, na depressão o paciente sente falta de energia, tristeza, diminuição da libido e desânimo. Já a clinomania se caracteriza apenas pela intensa vontade de ficar deitado na posição horizontal, seja dormindo.

É comum ainda a confusão com a chamada síndrome da fadiga crônica, mas o especialista alerta que esse também não é o caso em questão. Ou seja, nada tem a ver com aquele sentimento conhecido de não estar a fim de fazer qualquer esforço. 

Os sintomas mais comuns da clinomania são o empobrecimento impulsivo, emocional e criativo. A voz, na maioria dos casos, se torna baixa, fraca e suave. Além disso, os movimentos se tornam mais lentos do que o normal.

Tratamento para o distúrbio

Na maioria dos casos, o diagnóstico da clinomania é feito a partir da exclusão, já que se trata de um tipo de distúrbio relativamente raro. Para a maioria das pessoas, o difícil é entender como a condição se manifesta.

A clinomania é mais comum entre as mulheres, especialmente na faixa dos 20 aos 40 anos, embora também possa acontecer em outras idades e também em homens. Por outro lado, vale lembrar que a condição tem cura, desde que seguidas todas as recomendações médicas.

Depois de feito o diagnóstico clínico, pode surgir a necessidade do uso de medicamentos específicos, para melhorar a qualidade de vida. O acompanhamento psicológico, aliado à psicoterapia e exercícios físicos, também é uma alternativa comum.

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