Gestante

Exames da Gestante: o que fazer no 3º trimestre

Por Redação Doutíssima 13/08/2013

Nos artigos anteriores, nós listamos os exames que a gestante deve essencialmente fazer no decorrer dos dois primeiros trimestres da gravidez. Durante o primeiro trimestre, os exames têm como objetivo avaliar principalmente a saúde da gestante. Já no segundo trimestre, os exames começam a ser mais voltados para a saúde e desenvolvimento do bebê.

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Você vai ver a seguir os exames feitos durante o terceiro trimestre de gravidez. Agora os exames são feitos para avaliar a situação do organismo da gestante ao mesmo tempo em que avalia o desenvolvimento do bebê e prepara ambos para o parto.

Os exames feitos nesta fase da gravidez são:

 

  • Ultrassom com Dopplerfluxometria

O ultrassom com Dopplerfluxometria serve não apenas para produzir a imagem do bebê, mas também para avaliar o fluxo de sangue no seu corpo. Além disso, avalia o crescimento, o peso, o volume do líquido amniótico e a maturidade da placenta. Serve também para determinar se a transferência de nutrientes da gestante para o feto acontece satisfatoriamente.

Se for identificado uma deficiência na quantidade de líquido amniótico ou maturidade da placenta, o parto pode ser antecipado. Caso seja identificada alguma deficiência nos vasos sanguíneos do bebê, esta condição pode ser revertida ainda no útero e logo depois do nascimento.

 

  • Cultura para Streptococcus

A coleta de material da vagina é feita com uma espátula e serve para identificar a presença da bactéria Streptococcus, comum em algumas gestantes e pode causar infecção no recém-nascido.

Se ela for detectada, o médico indica o uso de penicilina durante o parto.  O tratamento não causa danos ao bebê e costuma ser eficaz.

 

  • Medição de pressão

A medição da pressão sanguínea da mãe é realizada em consultório, o que pode evitar a pré-eclâmpsia, quadro que apresenta grande alta de pressão, podendo causa a eclâmpsia, que pode pôr em risco a saúde da gestante e do feto.

O tratamento da pressão alta é feita com dieta e redução essencial da ingestão de sal. Casos graves podem requerer medicamentos e mesmo a antecipação do parto.

 

Fonte: Mulher Uol