O excesso de pelos, conhecido na área médica como hirsutismo , pode ser um sinal de problemas hormonais.
Um desafio, porém, é diferenciar um excesso de pelos que possa significar doença de uma simples característica genética.
O excesso pode ser relativo, mulheres com descendência asiática, por exemplo, tendem a ter uma menor quantidade de pelos no corpo. Isso significa que não adianta se comparar com a vizinha.
Alguns sinais, porém, servem de alerta e são mais diretamente relacionados ao hirsutismo. Os pelos considerados patológicos (relacionados à doença) são aqueles que têm uma espessura maior e estão situados em uma localização não esperada para mulheres. Teremos então uma distribuição tipicamente masculina de pelos e isso sim é sinal de problemas hormonais. As áreas mais comuns são: face, tórax, abdome, face interna das coxas, regiões lombossacral e glútea.
A principal causa de hirsutismo é o hiperandrogenismo, ou seja, aumento na produção de hormônios masculinos como a testosterona. Assim, antes de marcar uma sessão de depilação a laser, procure um médico para uma avaliação adequada. É muito importante para a sua saúde identificar a causa do hirsutismo.
Um endocrinologista, ginecologista ou dermatologista poderão ajudar na elucidação deste sinal clínico. O hirsutismo pode ser uma característica de um problema maior, então, tenha atenção e não trate essa situação como um simples problema estético. É muito comum mulheres passarem anos tentando resolver um problema em clínicas de estética e no final não terem um bom resultado.
Uma doença bastante relacionada ao hirsutismo é a Síndrome dos Ovários Policísticos. Nesse caso, poderá haver também distúrbios menstruais. Tenha atenção também se o hirsutismo aparecer muito rapidamente. Isso pode ser inclusive um sinal de doença tumoral. Veja como não se deve subestimar este problema.
Caso haja suspeita de hirsutismo, procure um médico. A boa notícia é que associado a um tratamento clínico adequado, o tratamento estético pode ter um resultado ainda melhor.