Você gosta de esperar? Não? Afinal, alguém gosta de esperar? Ainda mais nos dias de hoje, dias de “fast food”, dias de rapidez, de pressa, de imediatismo exacerbado. Tudo é pra ontem. Tudo. Queremos tudo agora. Tudo! Pra já, com pressa e sem demora. E assim vamos que vamos. Seguimos nossa correria, seguimos nossa pressa. O tempo não pára, já dizia o poeta. Não pára não! Tá, mas aí você me pergunta: funciona assim com tudo? Funciona assim sempre? Conseguimos tudo na hora que queremos? Do jeito que queremos? Da forma que queremos? Não.. não… na prática do dia a dia é bem diferente. As coisas não são do jeito que queremos e muito menos na hora que queremos, e muitas vezes são bem diferentes do que tínhamos planejado… e diante disso sofremos, nos angustiamos e nos descabelamos.
Então, o que podemos fazer? Siga essas dicas psicológicas:
O que tenho para dizer hoje para você, querido leitor, nesse dia e nessa hora, é o seguinte:
– Atenção a essas preciosas palavras: não vos “descabeleis”! Porque há tempo pra tudo. Nada fácil ouvir isso quando estamos há tempos esperando por algo, e provavelmente essa fala gera em nosso ser uma leve vontade de “matar” o locutor que nos fala, porque é tudo que não queremos ouvir, mas é tudo que temos que ouvir.
– Há tempo pra tudo. E a resposta do que nos angústia hoje muitas vezes vem só amanhã. Às vezes, o que nos resta é realmente esperar, por mais difícil que seja.
Tem um poema, de May Riley Smith, que diz em um de seus versos: “…não adianta abrir a força as folhas ainda fechadas… o tempo revelará os cálices de ouro.” É, tempo pra tudo. Tempo para plantar, tempo para colher e tempo para esperar… o que nos consola e que o mundo está sempre girando, frutos sempre amadurecendo e flores sempre desabrochando…
