A importância da Vitamina D para o organismo do ser humano tem sido cada vez mais estudada nos últimos anos. Isto porque com a vitamina D baixa, o corpo não consegue absorver o cálcio de maneira adequada, o que impede que as pessoas tenham ossos saudáveis e fortes.
A vitamina D é importante, particularmente, para a saúde óssea dos os jovens, cujos ossos estão se desenvolvendo, e também para os idosos, cujos ossos estão enfraquecendo.
O papel da vitamina D vai além da saúde óssea. Estudos já comprovaram que a vitamina D baixa gera uma série de enfermidades, não apenas relacionadas aos ossos. A carência da vitamina favorece o surgimento de doenças como câncer, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes.
A vitamina D tem um papel importante no sistema imunológico saudável, pois as células CD4 e CD8 têm receptores desta vitamina. A ativação desses receptores pode ter grande impacto na função imunológica.
Além disso, ela atua fortemente na prevenção da inflamação celular, que é considerada responsável por muitos dos principais problemas de saúde enfrentados pelas pessoas com HIV, especialmente as doenças cardiovasculares, incluindo diabete e hipertensão.
Disfunções provocadas pela vitamina D baixa
A deficiência de vitamina D também pode causar a doença do intestino irritável e artrite reumatóides, em pacientes com sistema imunológico comprometido. Além disso, a disfunção cognitiva e a preocupação que se tem com o crescente envelhecimento da população também têm sido associadas à vitamina D baixa no organismo.
Considerada um hormônio, a vitamina D pode preservar a força muscular e proteger contra doenças fatais, além de ajudar na regulação do crescimento celular, metabolismo energético e imunidade do indivíduo.
Em homens, estudos demonstram que a vitamina D baixa também está relacionada a uma menor produção de testosterona, podendo causar redução da libido e disfunção erétil.
Medidas para sanar a vitamina D baixa no organismo
A vitamina D é um nutriente essencial, solúvel em gordura, que entra naturalmente no corpo, principalmente por meio da pele, onde a radiação ultravioleta B da luz solar estimula a produção da pré-vitamina D.
Apenas 30 minutos de exposição ao sol, no verão, podem gerar grandes quantidades de da vitamina, evitando vitamina D baixa no organismo. Pessoas de peles claras a absorvem com mais facilidade. Quanto mais escura a pele, mais tempo de exposição ao sol para metabolizar a substância.
No entanto, apesar de que a maior fonte de absorção da vitamina D ocorra pelos raios solares, muitas vezes é necessário que a substância seja administrada de outras formas, como por meio de comprimidos.
Contudo, suplementação diária contendo vitamina D deve ter acompanhamento médico. Esta suplementação vitamínica, feita por via oral, é segura e não apresenta efeitos colaterais. O ajuste da dose é feito por exames periódicos de sangue.
Poucos alimentos contêm naturalmente níveis significativos de vitamina D. Entre aqueles que apresentam a vitamina em sua composição estão os peixes de água gelada gordurosos, como salmão, a sardinha, as anchovas e o atum, bem como o óleo de fígado de bacalhau.
Outros alimentos também são enriquecidos com a vitamina, especialmente o leite, a gema do ovo, as fórmulas infantis e, mais recentemente, algumas marcas de suco de laranja, iogurte, queijo e cereais matinais.
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