Crianças estão no grupo de suscetibilidade grande à doenças. Especialmente as menorzinhas, que não manifestam, normalmente, o primeiro sintoma, ou não sabem dizer “onde dói”. Ter um plano de saúde infantil para os pequenos significa uma segurança que todo pai e mãe gostaria, e precisa, de ter.
Apesar de oferecerem os mesmos serviços, algumas operadoras tentam se diferenciar. Foto: iStock, Getty Images
A grande maioria dos planos não oferece nada de diferente nos serviços prestados, até porque, normalmente as crianças fazem parte de um grupo no plano, como o familiar, ou dependente de titular de planos coletivos.
Plano de saúde infantil com diferenciais
Algumas operadoras, entretanto, já estão oferecendo opções diferenciadas para as crianças dentro do plano de saúde infantil. São propostas com prestação de atendimento domiciliar pediátrico diferenciado às crianças com patologias crônicas, sequelas neurológicas e síndromes.
Outros recursos, como fototerapia neonatal e acompanhamento de prematuros também podem ser oferecidos nas modalidades que incluem o plano de saúde infantil.
Os convênios, em geral, têm estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a cobertura básica por cada tipo de plano oferecido. Se você quer aderir a um plano de saúde infantil, pode negociar os aspectos diferenciados, sem esquecer de especificar no contrato todos os itens negociados.
Como escolher um plano de saúde infantil
As opções são muitas e você pode pesquisar e optar pela alternativa que melhor se encaixa em suas necessidades e principalmente que garanta o atendimento mais adequado para seu filho. Veja, abaixo, o que oferecem os tipos de planos de saúde.
1. Ambulatorial
Oferece cobertura de consultas em número ilimitado em consultório e ambulatório; exames complementares e outros procedimentos realizados em ambulatórios, consultórios e clínicas; atendimentos e procedimentos de urgência e emergência até as primeiras 12 horas.
Este plano também deve cobrir os exames que não exijam permanência em hospital por um período superior a 12 horas. Nos procedimentos especiais, é possível ter, neste plano, cobertura para hemodiálises e diálise peritonial, quimioterapia ambulatorial, radioterapia e hemoterapia ambulatorial. Não cobre internações hospitalares.
2 .Hospitalar sem obstetrícia
Uma cobertura com internação e número ilimitado de diárias, inclusive em UTI é oferecida no plano de saúde hospitalar sem obstetrícia. As coberturas, no caso destes planos, incluem ainda exames complementares, transfusões, quimioterapia, radioterapia.
Estão ainda na lista medicamentos anestésicos, taxa de sala nas cirurgias, materiais utilizados durante o período de internação, situações de urgência e emergência que evoluírem para internação ou que sejam necessários à preservação da vida, órgãos e funções, exames complementares no período de internação e procedimentos em hemodinâmica, entre outros.
3. Hospitalar com obstetrícia
Inclua no anterior, a cobertura de consultas, exames e procedimentos de pré-natal, assistência ao parto e ao recém-nascido. Se o pai ou a mãe da criança possuem um plano hospitalar com obstetrícia, a inscrição do recém-nascido no plano está assegurada, independente de ela ser filho natural ou adotivo, ou ainda quando há o reconhecimento de paternidade.
Para isso, entretanto, é necessário que a inscrição seja feita até 30 dias depois do parto. Vale lembrar que, desde 2010, a certidão de nascimento deve conter o número da Declaração de Nascido Vivo, que é informado pelo cartório onde é feito o registro de nascimento.
O mais indicado quando se fala em cobertura de saúde infantil, é o plano integral. É importante lembrar, caso você esteja pensando em aderir a um plano com co-participação, que pode não ser um bom negócio no caso de um plano de saúde infantil.
No caso de recém-nascidos e crianças de até 10 anos, a tendência de utilização é bem maior e há limitações, o que pode representar um custo bem alto no final do mês.
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