Existem diversos tipos de teste de QI, desenvolvidos e aplicados para medir o quociente intelectual das pessoas, ou seja, o nível de inteligência. Para crianças, os testes são indicados para ajudar a identificar algum problema de desempenho, comportamento ou dificuldade cognitiva.
Porém, há aqueles que acreditam que a inteligência não é algo mensurável e o teste mede apenas algumas variáveis. Por isso deve ser utilizado com cuidado, apenas quando houver indicação profissional e ser aplicado por psicólogos.
Entenda o que é o teste de QI
O teste de QI (quociente de inteligência) é o resultado em números das capacidades e habilidades cognitivas de uma pessoa. Para chegar ao resultado, são avaliados aspectos como lógica, dedução, capacidade de raciocínio e habilidades numéricas e verbais. Especialistas defendem que QI não significa inteligência, mas sim um indicador de inteligência.
Apesar de existir uma grande variedade de testes, até mesmo com fácil acesso pela internet, medir o indicador de inteligência não é algo tão simples, nem deve ser feito sem acompanhamento profissional.
A ideia de medir o intelecto individual surgiu no início do século 20, a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet. Ao observar que as crianças aprendiam em ritmos diferentes, o especialista buscou uma solução, desenvolvendo programas especiais de educação.
Depois de vários testes criados por Binet em conjunto com o psicólogo Théodore Simon, o primeiro teste de QI foi desenvolvido em 1905, conhecido como Binet-Simon. Anos mais tarde, em 1916, o psicólogo Lewis Terman, da Universidade de Stanford, aprimorou a escala de inteligência, que passou a ser chamada de Stanford-Binet.
Desde então esses testes são utilizados para avaliar a capacidade, principalmente de crianças, que possuem múltiplas inteligências. Algumas, por exemplo, têm mais facilidade com a escrita, enquanto outras com matemática ou música. Por isso, para avaliar de forma mais precisa e identificar todas essas habilidades, é indicado fazer o teste em várias sessões.
Indicações e contraindicações do teste
A aplicação do teste de QI é indicada em casos que a criança apresenta algum problema de aprendizagem, já identificado por um pediatra ou neuropediatra. Além disso, só deve ser feito por um psicólogo ou profissional especializado na técnica.
A utilização do teste geralmente busca um diagnóstico clínico mais preciso para problemas de comportamento e aprendizagem, incapacidade cognitiva, dificuldades de desempenho ou retardo mental.
A maioria das crianças que são indicadas para realizar o teste possuem diagnóstico de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) ou dislexia. A avaliação ajuda a identificar a presença desses problemas e como eles afetam as habilidades da criança.
É importante lembrar que o teste de QI é apenas um indicativo que mede algumas variáveis do quociente intelectual das crianças. A técnica não é capaz de avaliar outros aspectos, como inteligência emocional, sociabilidade e empatia, fatores que também são muito importantes para a inteligência, e que não têm relação com a capacidade de assimilar conhecimentos.
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