Saúde Mental

Conheça os benefícios da terapia cognitiva

Por Redação Doutíssima 18/02/2015

A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), ou apenas terapia cognitiva, representa uma das abordagens psicoterapêuticas de maior eficácia na atualidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS ) e a Associação Americana de Psicologia (APA).

 

terapia cognitiva

Abordagem da terapia ajuda a pessoa a mudar as atitudes diante dos problemas. Foto: iStock, Getty Images

 

E não é à toa que ela é considerada muito eficaz. Este tipo de terapia não fala de mente ou psique, mas de pensamentos recorrentes, atitudes mentais, crenças e como tudo isso consegue interferir no trauma ou momento da pessoa.

Atuando de forma direta e com objetivos bem traçados, esta abordagem faz com que a pessoa enfrente seus problemas e obtenha uma solução para evitar o sofrimento.

 

Foco da terapia cognitiva

 

A terapia cognitiva busca ajudar o paciente a resolver uma dificuldade, um problema ou sintoma. Por exemplo, se a pessoa tem medo de andar de avião e busca um profissional, ele não vai investigar a infância para descobrir a origem do problema.

Ela vai ficar limitada a resolver o medo de avião e, para isso, tenta descobrir as causas cognitivas para dificuldades deste comportamento. As técnicas empregadas no tratamento ajudarão a modificar o medo, até que ele, gradualmente, desapareça.

Em quais problemas a terapia cognitiva pode ajudar

Pesquisas comprovam que a terapia cognitiva é, na atualidade, um dos tratamentos mais indicados para uma série de problemas como:

 

1. Depressão

 

2. Distimia

 

3. Ciclotimia e Transtorno Bipolar

 

4. Transtorno do Pânico

 

5. Transtorno da Ansiedade Generalizada

 

6. Transtorno da Ansiedade Social

 

7. Transtorno do Déficit de Atenção

 

8. Hiperatividade

 

9. Problemas de comunicação

 

10. Relacionamento conjugal

 

11. Timidez

 

12. Baixa autoestima

 

13. Medos em geral

 

O que acontece nas sessões de terapia

A terapia cognitiva, por ter uma abordagem mais direta e objetiva, também conhecida como terapia do fazer, ao invés da terapia da fala, incentiva o paciente a mudar suas atitudes diante do seu problema.

O terapeuta ensina técnicas para que o paciente possa executar fora do consultório, ou seja, no dia a dia. Na próxima consulta, trabalham-se as dificuldades sobre a ação e quais os sentimentos que surgiram a partir dela. Veja dois exemplos.

 

1. Tratando a raiva

Ela ajuda o paciente a reagir de maneira diferente durante uma crise de raiva. A abordagem da pessoa diante deste sentimento é não querer matar os envolvidos, como seria algo a se pensar numa crise de raiva, mas sim ensina técnicas para que ele pense: “isso foi um acidente e poderia acontecer com qualquer pessoa.”

2. Crise de bipolaridade

Pacientes que participam de grupos de dessa abordagem terapêutica apresentam menos episódios bipolares. A terapia ajuda a reduzir os sintomas de desequilíbrio do humor e proporciona que a pessoa tenha um desempenho social mais equilibrado.

Por exemplo: em dias mais depressivos, a busca pelo aumento do humor não se dará comprando, atitude comum nesses casos, mas sim refletindo sobre as causas da tristeza.

 

A abordagem terapêutica é recomenda para pessoas que buscam solução para seus problemas de forma eficaz e que não queiram a explicação para traumas do passado. É indicado em casos variados, sendo eficaz quando o paciente se esforça para superar suas questões.

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