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Verdades e mentiras sobre os inibidores de apetite

Por Redação Doutíssima 20/09/2013

Emagrecer é um dos grandes desejos de muitas mulheres. O problema é que nem sempre as atividades físicas e dietas garantem a perda de peso. É nesse momento em que muita gente acaba optando pelos inibidores de apetite. Mas será que recorrer à química é mesmo a melhor opção?

Conheça agora os mitos e verdades sobre os inibidores de apetite!

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Os remédios para emagrecer são geralmente utilizados como forma de tratamento da obesidade. Especialistas costumam hesitar na hora de receitar estas drogas, pois receiam que o abuso, tanto de usuários, quanto de pessoas não-profissionais que a recomendam, possa prejudicar seriamente a saúde dos pacientes. Procurar uma farmácia em busca de drogas para emagrecimento pode parecer uma solução fácil e rápida, mas tomar esses remédios sem o conhecimento do seu médico pode ser muito arriscado, pois por trás da utópica perda rápida daqueles quilinhos a mais, se escondem efeitos colaterais que podem ser gravíssimos.

Atualmente sabe-se que o uso isolado desse tipo de medicamento para emagrecer não surte efeito se não for combinado à uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares.

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Alguns inibidores de apetite foram proibidos no Brasil e a prescrição de outros começou a ser mais controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente a Sibutramina é a única liberada no país, mas tem restrições. Ela é considerada mais moderna que outras drogas como a anfetamina, pois aumenta a saciedade, ou seja, você come menos por sentir satisfeito com pequenas quantidades de alimentos. Por atuar diretamente no sistema nervoso central, ela é capaz de controlar a ansiedade e a fome.

Entre os efeitos colaterais estão a boca seca, apetite elevado, enjoo, gosto estranho na boca, estômago irritado, constipação, distúrbios do sono, tontura, cólicas menstruais, dor de cabeça, dor nas articulações e elevação da pressão sanguínea. A substância é altamente contraindicada em casos como bulimia, anorexia, depressão profunda ou manias pré-existentes, pois agravam o quadro.

Se você deseja evitar os inibidores de apetite químicos, a opção é consumir inibidores naturais, como alimentos fibrosos, vegetais de folha, frutas e a água, pois atuam absorvendo água, são capazes de aumentar o volume gástrico e também de inibir a fome. Outra opção é consumir alimentos protéicos, pois eles contêm um aminoácido chamado glutamato de sódio, que é capaz de dar a sensação de saciedade.

 

 

Fonte: Saúde Terra