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Mitos e verdades sobre a automedicação

Por Redação Doutíssima 06/06/2013

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Quem nunca indicou em medicamento para aquele amigo que estava com dor nas costas ou que apareceu aquela verruga que parecia com o que tinha aparecido no seu dedo meses atrás e você disse que passou tal coisa e a verruga sumiu e também indiciou ao seu amigo o mesmo medicamento. A automedicação está em todo lugar, é quase como algo instantâneo a nossa vontade de querer curar aquela pessoa que está sofrendo de algo.

 

Riscos da automedicação

“Um dia estava com meu namorado na casa de um amigo. Ele começa a se queixar de dor de garganta e o amigo trouxe um antiinflamtório que ele usou quando teve dor de garganta e que foi muito bom pra ele. Meu namorado tomou e um tempo depois começou a sentir tonturas e fraqueza, nem pode dirigir de volta pra casa.” Esse é só um exemplo de que todo remédio, por mais “simples” que pareça, pode desencadear alguma reação adversa em certos indivíduos. E às vezes, pode até levar à morte.

 

Consequências da automedicação

Sempre devemos levar em conta que nem todos os organismos são iguais ou reagem da mesma forma. O que foi para para alguém, pode levar o outro à morte. As consequências mais comuns são problemas no fígado, estômago e alergias à alguma substância contida no medicamento. Além disso, quando não os medicamentos não são tomados de forma adequada e na quantidade certa, algumas bactérias tendem a ficar ainda mais fortes e algumas vezes até imunes ao tratamento, tornando o seu combate ainda mais difícil

 

Problemas do tratamento sem controle médico

Quando o assunto é corticoide, a sua interrupção repentina pode ocasionar diversos problemas. O médico sabe orientar a melhor forma de administração e inclusive a sua supressão gradual. A automedicação com corticoide pode levar à taquicardia e mesmo à morte. É que o corpo demora para compreender que não precisa mais de cortisol e, na falta do medicamento, pode prejudicar o doente.

 

Os antibióticos então, drogas usadas para tratar de diversas infecções, ainda que a pessoa acerte na escolha, ao comprar a droga sem indicação médica, pode empregar uma dosagem errada. Além disso, pode criar resistência a eles e, quando realmente se fizerem necessários, não encontrarão o efeito esperado. “É preciso que as pessoas compreendam de vez que a automedicação faz mal. Elas necessitam de atenção médica e devem rejeitar os conselheiros de ocasião”, salienta o médico. A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

 

 

Fonte: Unicamp