Novembro marca o Dia Nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Desde 2007, quando foi lançado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), a data, lembrada no dia 12, é marcada por ações de conscientização e informação sobre a doença, principal responsável por mortes súbitas no País, com 300 mil óbitos por ano. Neste ano, a entidade realizou atividades educativas em diversos estados, com o slogan “Coração na Batida Certa” e foco na prevenção.
Risco das arritmias cardíacas
Conforme o Ministério da Saúde, aproximadamente 5% da população brasileira sofre de algum descompasso. Apesar de a maioria das arritmias cardíacas serem benignas e isoladamente não apresentarem risco, as malignas costumam atacar pacientes já vitimados por alguma doença cardíaca e podem levar à morte.
Como os médicos são unânimes em afirmar que o melhor tratamento consiste na prevenção e na mudança de hábitos, selecionamos alguns itens que podem contribuir para seu coração manter o ritmo adequado.
Previna arritmias cardíacas
1. Controle do peso
Sobrepeso é sinal de desarmonia orgânica e sobrecarrega o sistema cardíaco. Isso eleva a pressão arterial, o colesterol e pode acarretar inúmeros males ao coração.
2. Pressão monitorada
A chamada hipertensão arterial acontece quando a resistência alterada dos vasos sanguíneos, por obstrução ou entupimento, impõe um sobrepeso sobre o bombeamento do coração. Quando esse esforço é prolongado, as paredes arteriais sofrem danos. Verifique sempre sua pressão arterial.
3. Não ao tabagismo
Cigarros contribuem para o aumento de coágulos, além de danos e enrijecimento das paredes arteriais. Facilita também que placas de colesterol se instalem nesses locais. Abandone!
4. Atenção ao sal
Apesar de indispensável para as funções orgânicas, em excesso o sal é responsável por uma série de patologias, que incluem a hipertensão e outros males cardíacos e circulatórios. Além de controlar seu uso, fique atento às quantidades em alimentos industrializados.
5. Adeus sedentarismo
O sedentarismo contribui diretamente para a elevação do colesterol, glicemia e consequente obesidade. Por outro lado, a prática regular de atividades aeróbicas melhora as funções cardíacas e respiratórias, diminuindo significativamente o risco de arritmias cardíacas.
6. Equilíbrio alimentar
Dieta balanceada significa saúde cardíaca e orgânica. Priorizar o consumo de cereais, fibras, vegetais (verduras e legumes) e gorduras insaturadas (de origem vegetal), além de evitar as gorduras saturadas (de origem animal), é o maior fator preventivo para arritmias cardíacas.
7. Fatores de risco
Diabetes e colesterol elevado são duas patologias perigosas, que, além de outros males, podem gerar arritmias cardíacas. Por isso, é fundamental a manutenção dos índices de açúcar e gordura no sangue. Os triglicérides também são interpretados como gordura pelo organismo e merecem atenção.
8. Calma necessária
Independentemente de sua origem, o estresse sempre aumenta o risco coronariano, atuando diretamente no coração e na pressão arterial. Evite exaustão, aborrecimentos, discussões e situações estressantes.
9. Amar é o melhor remédio
A Ciência confirma: uma postura positiva perante a vida, as pessoas e os fatos cura e previne sim, ainda mais quando se trata da saúde cardíaca. Bom humor, leituras e músicas relaxantes, atividades familiares e de lazer, contato com a natureza e outras “dicas de felicidade” atualmente integram o receituário dos cardiologistas.
10. Café na dose certa
A cafeína acelera o metabolismo e altera o ritmo cardíaco, podendo gerar uma contração ou aceleração brusca. Deve ser evitado por quem sofre de arritmias cardíacas, assim como alimentos e bebidas com cafeína na composição.
11. Sono qualificado
A apneia do sono amplia os riscos de arritmias cardíacas. Isso porque o esforço para respirar enquanto a pessoa dorme eleva a pressão sanguínea, acelerando os batimentos cardíacos. É preciso identificar as causas e buscar uma solução, para evitar complicações cardíacas.
12. Moderação alcoólica
O consumo abusivo de bebidas alcoólicas tem associação direta a quadros de alteração cardíaca. Conforme especialistas, em alcoólatras a fibrilação atrial é a arritmia mais recorrente.
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