O azeite de oliva é uma excelente fonte de compostos fenólicos como as lignanas, fitosteróis (B-fitosterol), além de possuir altas concentrações de ácido oléico (w-9, monoinsaturado). Segundo a União Européia, a classificação do azeite de oliva é a seguinte:
Os diferentes tipos do azeite de oliva
EXTRAVIRGEM: acidez de 0,8 %, extração a frio, prensagem no máximo 24 horas após colheita.
VIRGEM: acidez entre 0,8 a 2%.
VIRGEM LAMPANTE: acidez superior a 2%. Destinado exclusivamente para uso industrial, numa mistura com outros azeites de oliva.
REFINADO: azeites com grau de acidez superior a 2% submetidos ao refino com produto resultante de acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
AZEITE DE OLIVA: Mistura de azeite refinado com azeites de oliva virgens (extra, fino ou lampante). O grau de acidez final não pode superar a 1%.
Para azeites, o termo “acidez” não se refere ao pH, mas sim à quantidade de ácidos graxos livres. Deste modo, quanto menor a acidez, menor a susceptibilidade à oxidação e melhor a qualidade. O azeite extravirgem é superior aos demais por ter menor acidez e maiores quantidades de compostos fenólicos, responsáveis por grande parte de sua ação funcional gerando maiores benefícios à saúde.
Dentre as propriedades atribuídas ao azeite de oliva estão a ação antioxidante e hipotensora (ajuda na diminuição da pressão arterial devido aos compostos fenólicos) e alterações favoráveis no perfil lipídico, reduzindo portanto o risco de doenças cardiovasculares.
Saiba mais sobre os benefícios do azeite de oliva com o vídeo abaixo
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