Sentir medo é uma resposta natural do organismo. Mas quando esse medo ultrapassa a barreira da normalidade e passa a ser irracional, condicionando os movimentos e alterando o cotidiano, é hora de procurar ajuda.
As fobias mais comuns geram sintomas físicos e emocionais que incluem palpitações, tonturas, sudorese, agonia e aflição. Apesar de não se saber muito sobre suas origens, especialistas afirmam que as fobias podem ter um componente genético.
No entanto, a forma em que elas se manifestam geralmente tem a ver com a exposição inicial com o objeto ou situação que é encarada como aversiva.
Entre as fobias mais comuns podemos citar a de animais, que está ligada a insetos, cobras, aracnídeos ou pássaros, de altura, o medo irracional de ficar em lugares altos, entre outros.
Também pode-se listar entre as fobias mais comuns o medo de viajar de avião, de ir ao dentista, de tirar ou ver sangue, de hospital e de ficar em um local com água aberta.
Fobias mais comuns precisam ser tratadas
O grande problema da fobia é que se não tratada, ela pode se generalizar. Uma pessoa com fobia de espaços apertados, por exemplo, pode começar a evitar entrar em um prédio só porque ele tem elevadores.
Quem convive com a sociofobia, mais usualmente conhecida como fobia social, acaba fugindo de qualquer interação com outros indivíduos, de concretizar certas tarefas sob observação alheia, de participar em dinamismos sociais e de qualquer gênero de exposição à avaliação dos outros, provocando o isolamento social.
O mesmo ocorre com quem tem agorafobia, ou medo de sair de casa, de estar em lugares abertos ou no meio de uma multidão. Por isso, é importante buscar auxílio especializado para superar o problema, visto que todas as fobias têm cura.
E, ao contrário do que se pensa, o tratamento não é complexo, sendo que na maioria dos casos, uma terapia rápida, que não proporciona desconforto ao paciente, resolve o quadro de fobia.
Tratamentos para fobias mais comuns
Os tratamentos mais eficientes são aqueles que levam o indivíduo a confrontar os medos que mais o assustam. A terapia cognitivo-comportamental é a mais indicada para o tratamento de fobias.
Por meio dela, o terapeuta faz com que o paciente entre em contato com pensamentos e comportamentos ligados ao medo e enfrente o fator que provoca a fobia.
Pesquisas apontam que esta terapia funciona em 95% dos casos, mas o paciente tem que se comprometer. Isso significa não faltar às sessões, que podem ser bem longas, e fazer a lição de casa.
Outra alternativa é submeter o paciente a uma hipnose. Indicada no tratamento das fobias mais comuns, a hipnose faz com que a pessoa seja levada a enfrentar o medo dentro do transe hipnótico, onde ela se encontra em um estado relaxado.
Ou seja, o terapeuta cria um reflexo de tranquilidade. No caso da fobia social, a hipnose não funciona bem. Além destas duas possibilidades de tratamento, o profissional pode optar pela técnica de regredir o paciente hipnoticamente para encontrar a razão da fobia, e então mudar o significado daquilo que foi mais traumático.
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