O processo de remoção dos pelos da pele raramente é prazeroso para as mulheres. Há várias alternativas dolorosas e que garantem apenas resultados temporários. Por isso, se você deseja se livrar de vez dos folículos de forma menos sofrida, a depilação definitiva surge como opção.
O método que promete dar um fim aos pelos rebeldes e indesejados conquista cada vez mais adeptas.
“Atualmente, existem duas técnicas de depilação definitiva progressiva: o laser e a luz intensa pulsada (fotodepilação – IPL). Ambas possuem o mesmo objetivo final, a eliminação dos pelos”, aponta Jaqueline Finamor, fisioterapeuta dermato funcional.
A depilação com laser é uma opção para eliminar os pelos de forma definitiva. Foto: iStock, Getty Images
Entenda como funciona a depilação definitiva
As técnicas de depilação definitiva agem como um mecanismo de fotodestruição da unidade do folículo piloso, responsável pelo crescimento dos pelos. “O processo ocorre através da absorção de energia luminosa por meio de uma estrutura alvo pigmentada, que se transforma em calor. Isso provoca a lesão do folículo piloso”, esclarece Jaqueline.
De acordo com ela, o tratamento pode ser realizado em qualquer área do corpo. Porém, os pelos mais grossos e mais escuros – que absorvem mais energia – proporcionam um resultado mais rápido, enquanto os mais finos e claros requerem um maior número de aplicações. Nos pelos brancos, as técnicas não surtem efeito.
“A depilação com laser foi inicialmente usada em pacientes do sexo feminino, que sofriam com os procedimentos usuais de depilação, como a cera quente e lâminas, que muitas vezes resultavam em foliculites (inflamação do pelo). A fotodepilação surgiu mais tarde, como uma nova opção de depilação definitiva”, destaca a fisioterapeuta.
Segundo Jaqueline, para indicar o tratamento correto, é preciso considerar as diferenças entre as duas técnicas. “O laser é um pouco mais agressivo, por isso com cerca de cinco sessões por região é possível conquistar resultados definitivos”, comenta.
“Já a fotodepilação é mais amena, representando uma opção tolerável por pessoas sensíveis. São necessárias, em média, dez sessões por região e posteriores manutenções, em média trimestrais, para manter o resultado definitivo. Para definir a técnica, também é importante avaliar a quantidade, a espessura e a cor dos pelos”, acrescenta ela.
Cuidados com a depilação definitiva
Jaqueline alerta para algumas contraindicações em relação a esse tipo de depilação. “Pessoas que fazem uso de determinados tipos de medicações via oral ou tópica, como corticoides, anticoagulantes e isotretinoina não devem se submeter ao procedimento”, adverte.
As técnicas também são desaconselhadas para pessoas que estão bronzeadas, ou que vão se expor continuamente aos raios ultravioleta, gestantes, imunodeprimidos, ou pacientes com alergias de pele. “Por isso a avaliação inicial é de extrema importância, e deve ser feita por profissional habilitado”, evidencia Jaqueline.
Após a depilação definitiva, também é necessário seguir algumas recomendações. “Deve-se evitar a exposição solar e utilizar um bloqueador solar com fator de proteção de, no mínimo, 30. Também não se deve esfregar o local com sabonetes ásperos ou esponjas nos primeiros dias após a aplicação”, explica.
Segundo Jaqueline, é possível usar compressas geladas na região, no primeiro dia após o procedimento. Deve-se evitar tomar medicação para acne ou utilizar produtos que contenham ácidos no período de dois a sete dias após a depilação. Manter a pele hidratada e fugir dos banhos muito quentes são práticas que ajudam a garantir melhores resultados.
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