Produzido através das sementes de uma flor, o óleo de prímula é um famoso remédio caseiro para aliviar os sintomas da TPM. Há quem diga que ele também é capaz de fazer a transição para a menopausa menos problemática. Mas será mesmo que esse produto tem algum poder medicinal?
Conheça o óleo de prímula
Feito a partir de uma planta comum na América do Norte e Europa, a Oenothera biennis, o óleo de prímula é extraído das sementes da flor. O vegetal também tem raízes e folhas comestíveis, que podem ser adicionados em saladas.
O óleo de prímula faz parte do conhecimento popular como um remédio caseiro para problemas de pele e para os sintomas da TPM e menopausa. Há evidências de que o extrato também seja um poderoso aliado no tratamento de artrite reumatóide.
Segundo o Centro Médico da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, os benefícios do óleo de prímula vêm de uma substância presente em sua formulação natural: o ácido gama linolênico, também conhecido como ômega 6. Essa gordura boa é bastante citada como aliada na prevenção do envelhecimento cerebral.
O ácido graxo ainda está relacionado ao estímulo de renovação celular na pele e nos cabelos, na manutenção da densidade óssea e da saúde reprodutiva. Há ainda indícios de que o suplemento possa regular o metabolismo.
Um estudo publicado na revista Diabetes Care avaliou os efeitos do óleo de prímula no tratamento da neuropatia diabética, quando o diabetes causa degeneração dos nervos. Depois de 12 meses de avaliação entre um grupo que tomava o suplemento e outro que recebia placebo, o primeiro apresentou melhora significativa.
A ação do óleo de prímula no organismo feminino é ampla. Por ser capaz de controlar os hormônios, ele reduz sintomas da TPM e da menopausa e ainda cria um ambiente muito fértil. Os efeitos são percebidos também na pele, que tem a acne reduzida.
Já nos homens, os ativos que melhoram o condicionamento da pele e dos cabelos podem contribuir com a diminuição da queda de cabelo. O suplemento ainda é capaz de tratar eczemas, vemelhidão e coceira na pele.
Como consumir o óleo de prímula
Para incluir o óleo de prímula na sua rotina, é preciso consultar um nutricionista ou médico que possa indicar a dose ideal para você. O consumo, geralmente feito através de cápsulas, deve ficar entre duas e oito gramas ao dia por um curto período de tempo.
Portadores de epilepsia não devem fazer uso desse suplemento natural. A composição é capaz de causar convulsões, que também é um dos efeitos colaterais do consumo exagerado do óleo de prímula.
Outras reações adversas possíveis são náusea, dor de estômago, diarreia e dores de cabeça. Se você faz uso de outros medicamentos, converse com seu médico antes de tomar qualquer suplemento, mesmo que natural. Algumas interações medicamentosas podem ser prejudiciais para a sua saúde.
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