Guia do Câncer

Mamografia: Saiba mais sobre sua eficácia na prevenção do câncer

Por Redação Doutíssima 01/11/2014

Nos últimos anos é possível perceber uma evolução favorável em termos de cuidados da saúde da mulher. No entanto, essa melhora ainda não foi suficiente para erradicar um dos principais problemas femininos: o câncer de mama.

A doença se tornou, além de um problema social e econômico, também um caso de saúde pública. O câncer de mama é considerado o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, e o número de casos cresce a cada ano. Para combater a patologia, a mamografia é essencial.

mamografia

Exame é determinante para detectar e combater a doença. Foto: iStock, Getty Images

Mamografia ajuda a detectar o câncer cedo

Para não sofrer as consequências de forma tão drástica, já é sabido que a detecção ainda na fase inicial do seu desenvolvimento é considerada o fator mais importante para o sucesso do tratamento do câncer de mama.

E isso só é possível com a realização periódica da mamografia em mulheres que ainda não apresentem os sintomas da neoplasia. O exame é importante por permitir a identificação de tumores antes mesmo que eles sejam detectados pelo autoexame de mama.

Atualmente a mamografia é associada aos avanços no tratamento e à consequente redução do número de mortes pelo câncer de mama observada em alguns países. A detecção de pequenos tumores possibilita mais opções de tratamento, aumenta as chances de cirurgias não mutiladoras e reduz a necessidade da quimioterapia.

No Brasil, mamografia ainda não é costume

No entanto, pesquisas da área estimam que somente 35% das brasileiras tenham a mamografia como a melhor forma de detecção precoce do câncer de mama, mesmo que a grande maioria reconheça que encontrar logo os tumores mamários aumenta a possibilidade de cura de 49% para 75 %.

A recomendação médica e da Sociedade Brasileira de Mastologia é que as mulheres passem a priorizar o rastreamento mamográfico a partir dos 40 anos. Por outro lado, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam iniciar o rastreamento mamográfico somente aos 50 anos.

Essa divergência de opiniões deve ser discutida fundamentalmente com o mastologista de sua escolha. Ele conseguirá definir com maior precisão com qual idade iniciará seu rastreamento e também com qual periodicidade deverá fazê-lo.

Essa avaliação médica é fundamental: apenas o mastologista conseguirá avaliar outros fatores, tais como a densidade mamária, o risco individual de cada paciente e o benefício de outros exames que possam garantir a prevenção tão desejada.

Por isso, caso você esteja em busca de uma forma de detecção eficiente relacionada ao câncer de mama, reflita sobre a busca por um mastologista. Ainda que o autoexame das mamas seja de grande importância, ele sozinho só detecta tumores com um tamanho mais avançado no seio.

Em contraponto, a mamografia será capaz de fazer essa detecção bem antes, tornando-se assim uma alternativa eficaz e segura para o diagnóstico precoce e eficiente do câncer de mama.