Estética

Mitos e verdades sobre a depilação a laser

Por Redação Doutíssima 06/05/2013

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O ser humano tem peculiaridades muito interessantes. Uma delas é a aversão cada vez mais frequente aos pelos, e só de pensar em medidas dolorosas de depilação é desanimador, não é? Ainda que saibamos que hoje os métodos “sem dor” estão em evidência, as vezes acabamos com certas dúvidas em relação a eficácia desses métodos.

Felizmente, a tecnologia tem acompanhado o assunto e desmistificando os mitos e verdades da depilação a laser.  Com essa tendência, hoje, as dolorosas sessões de depilação com cera e a velha lâmina de barbear podem ser substituídas pela depilação a laser (ou “epilação” a laser, no termo médico). O mais animador é que as sessões, que antes exigiam planejamento financeiro, estão sendo oferecidas a preços cada vez mais atraentes, o que aumenta muito o número de adeptos.

Mas antes de se decidir pelo método, é importante conhecer alguns mitos e verdades muito comuns, e tomar algumas precauções para evitar desastres.

A depilação a laser é definitiva?

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O resultado das sessões depende do tipo de pele de cada pessoa, sendo a cor do pelo e o tom da pele duas importantes características. Isso acontece porque o tipo de luz utilizado nos lasers é absorvido pelo pigmento marrom encontrado nos pelos. O calor gerado pela luz “torra” o folículo, causando grande dano (que pode ser permanente ou não, dependendo da intensidade da energia que atinge o pelo).

Pessoas de pele clara e pelos escuros costumam ter os melhores resultados, já que a luz tende a ser absorvida preferencialmente nos pelos. Em indivíduos com pele escura, o tratamento deve ser mais cuidadoso, porque a pele ao redor do pelo também apresenta pigmento marrom e pode absorver a luz – o como resultado, uma menor quantidade de energia atinge o pelo, a pele vizinha pode sofrer queimaduras e, em alguns casos, o aparecimento de manchas residuais na pele tratada.

As manchas escuras felizmente tendem a clarear com o tempo, enquanto as mais claras são mais difíceis de desaparecer. Pelos claros, loiros ou grisalhos, tendem a apresentar resultados muito pobres.

Quanto tempo leva o tratamento?

Normalmente, são necessárias, pelo menos, cinco sessões de depilação a laser para que os resultados sejam significativos, mas a quantidade total pode variar de pessoa para pessoa.

Nem todos os casos adquirem o efeito “definitivo”, mas de forma geral há uma boa diminuição dos pelos tratados quando a indicação do procedimento é bem feita. E muitas vezes são necessárias sessões extras – em intervalos de oito a 12 meses – para manter o resultado.

O tratamento é doloroso?

A dor tende a ser de característica muito individual. Algumas pessoas dizem não suportar sessões de depilação a laser, enquanto outras passam por elas sem grande trauma. Outra coisa: a mesma pessoa pode ter percepções diferentes de dor em diferentes áreas do corpo.

A região da virilha e áreas com a pele mais escurecida são normalmente as mais sensíveis. A utilização de anestésicos locais e equipamentos que liberam jatos gelados junto com o laser tende a resolver a maior parte dos problemas. Além disso, o processo costuma ser rápido.

Homens podem fazer depilação a laser?

Inicialmente, a depilação era coisa de mulher e os homens tinham vergonha de optar pelo procedimento. Porém, a técnica pode ser uma ótima solução para homens com foliculite da barba – inflamação dos pelos devido à utilização da lâmina de barbear.

Para evitar o visual “pele de bebê”, pode se optar por depilar apenas a área do pescoço e manter os pelos faciais. Não há contraindicação para a depilação a laser no sexo masculino.

Como fica a pele depois da sessão?

A pele tratada pode ficar vermelha e sensível logo após a sessão. Portanto é importante saber que se você utilizar o horário de almoço para depilar a área do lábio superior, talvez volte ao trabalho com um sinal evidente de que fez algum tratamento na região.

Para aliviar este sintoma, é importante utilizar apenas o que for recomendado pelo médico que está acompanhando o tratamento e ter paciência, que sua pele voltará ao normal. Em alguns casos, pode haver até a formação de crostinhas nas áreas atingidas pelo laser.

Vale ressaltar também que os pelos não desaparecem logo que são tratados, ocorrendo a queda nos dias subsequentes à sessão de laser.

Para que não ocorram queimaduras, até mesmo com formação de bolhas, é importante que todo o procedimento seja feito por profissionais especializados que fazer uso de técnica adequada ao tipo de pele do paciente.

5 dicas especiais:

  • pedir sempre indicação a alguém que já fez a depilação a laser, por exemplo, é uma forma um pouco mais segura de escolher a clínica ou o profissional que irá tratá-lo.
  • conversar com o profissional escolhido para saber sua formação na área e a experiência com o equipamento que está utilizando.
  • fazer todas as perguntas que considerar necessárias sobre a técnica e os efeitos colaterais, para que você se submeta ao procedimento de forma tranquila.
  • lembre-se que proteção ocular deve ser usada durante o tratamento (não tente “espiar” o profissional em ação, porque a luz é realmente muito forte).
  • evite a exposição solar antes e, pelo menos, uma semana após as sessões. O ideal é caprichar na proteção solar durante todo o tratamento (aliás, mesmo quando não estiver em tratamento… mas essa já é uma outra história).

 

Fonte: Einstein Saúde – Dra. Cristiane Benvenuto – dermatologista
Tradução e Adaptação: Danielle Miranda.