Saúde Mental

Síndrome do pânico: conheça os sinais da doença e foque na prevenção

Por Redação Doutíssima 04/09/2014

Depressão e outros distúrbios psíquicos como a síndrome do pânico já são considerados as doenças do século. A principal característica dessas doenças do mundo moderno, muitas vezes atribuídas às tribulações do cotidiano é que, por exemplo, a síndrome do pânico pode ocorrer de repente, com o aparecimento de sintomas estranhos que surgem do nada.

Esses sintomas não vêm sozinhos: eles são acompanhados da sensação de medo e perigo iminente de morte. Quando enfrentamos uma situação real de perigo, como um assalto, o corpo reage com tremedeira, suor e coração disparado, entre outros sintomas. Isso é normal. Mas sentir essas alterações quando tudo corre bem é sinal de que há algo errado e deve ser investigado, pois é provável que ocê está sendo acometida pela síndrome do pânico.

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Casos de síndrome do pânico têm aumentado nos últimos anos. Foto: Shutterstock

Mulheres são as principais vítimas da síndrome do pânico

A síndrome do pânico é uma doença psiquiátrica que atualmente atinge cerca de 3,5% da população, principalmente as mulheres. Uma das características mais marcantes da crise proveniente é que ela é espontânea, ou seja, não é desencadeada por um motivo específico, podendo surgir de forma inesperada em um momento de tranquilidade.

As causas do problema ainda são desconhecidas. No entanto, já está comprovado que o consumo de drogas, álcool em excesso e alguns medicamentos podem facilitar seu aparecimento. Porém, da mesma forma, é possível encontrar casos sem nenhuma relação com esses fatores.

Um ataque de pânico costuma durar em média dez minutos – que tendem a parecer uma eternidade para quem sente. Entre os seus sintomas, é possível destacar a sensação de medo desesperador seguido de falta de ar, tontura, formigamento, taquicardia, náuseas, sudorese, tremores, desconforto abdominal, sensação de morte iminente e sensação de estar enlouquecendo.

Síndrome do pânico causa “medo de sentir medo”

Engana-se quem acha que pessoas acometidas pela síndrome do pânico não têm nada ou agem para ter atenção. A verdade é que a síndrome faz com que muitas pessoas não consigam trabalhar ou sair de casa sozinhas por receio de sofrer uma crise de pânico. É o que os especialistas chamam de “medo de sentir medo”.

A boa notícia é que é possível tratar os ataques de pânico. Isso é feito em um primeiro momento com a procura de um médico psiquiatra que, além das sessões de terapia – altamente recomendadas – também entra com intervenção medicamentosa.

Além disso, também é possível prevenir a doença por meio de algumas mudanças de hábito como manter uma noite de sono tranquila e revigorante, não abrindo mão do auxílio profissional em caso de muita dificuldade para dormir.

Também é importante evitar comer durante o trabalho, bem como sempre parar na hora das refeições e fazê-las com calma. Também procure comer uma fruta no espaço entre refeições.

A prática de exercícios físicos é altamente recomendada, ainda que inicialmente seja de uma hora por dia, apenas três vezes por semana. Também é possível amenizar os sintomas e prevenir os ataques por meio de atitudes como fazer o que gosta, buscar ser menos rigoroso consigo mesmo e, sempre que possível, relaxar.

 

 

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