Ômega-3 é um ácido graxo poli-insaturado muito encontrado na gordura de peixes de águas frias. Também chamado de ácido linoléico, esse nutriente precisa fazer parte da dieta já que o corpo humano não o produz.
Onde encontrar esse nutriente
Atum, anchova, arenque, sardinhas, bacalhau e salmão são peixes ricos em ômega-3. Por esse nutriente e outras questões de saúde, eles devem estar em pelo menos duas refeições por semana. Nozes, castanhas e linhaça também possuem o nutriente, mas em quantidade menor se comparada aos alimentos de origem animal.
Além dos peixes e frutos do mar, o ômega 3 é também vendido em cápsulas, como suplemento alimentar. Mas há indícios de que a versão comprada na prateleira da farmácia não tenha os mesmo benefícios que consumir esse nutriente no prato.
Quem deseja incluir ômega-3 na dieta precisa lembrar que os peixes e frutos do mar precisam ser cozidos, assados, grelhados ou preparados no vapor. A fritura pode destruir as moléculas nutritivas do alimento pela alta temperatura do óleo.
Mulheres grávidas e crianças pequenas devem ficar atentos às fontes desse ácido graxo. Muitos peixes e frutos do mar podem conter altos níveis de mercúrio, especialmente prejudiciais para esses dois grupos.
Benefícios do ômega-3
O ácido graxo é essencial para a manutenção da saúde e a prevenção de doenças e problemas no organismo. Com as doses adequadas de ômega-3 e um estilo de vida saudável você poderá manter-se distante de diabetes, artrite reumatóide, acidente vascular cerebral, asma, alguns tipos de câncer e demência.
Um estudo realizado pela Universidade de Viena observou que ácidos graxos poli-insaturados, como o ômega-3, reduzem os riscos de esquizofrenia. A doença mental atinge cerca de 1% da população mundial.
Mas, de forma mais geral, os ácidos graxos podem contribuir imensamente com a longevidade e a qualidade de vida. Um estudo conjunto da Escola de Saúde Pública de Harvard e da Universidade de Washington avaliou os efeitos dessas substâncias aos longo de 16 anos. Os participantes, mais de 2,5 mil, tinham 65 anos ou mais no início do projeto.
O estudo mostrou que aqueles com níveis mais altos de ácidos graxos tinham 35% menos chances de morrer por problemas de coração se comparado aos que consumiam pouco das mesmas substâncias.
Quem tinha mais ácidos graxos no sangue também tinha 27% menos probabilidade de morrer durante o período em que o estudo foi realizado. Esses ainda tinham uma estimativa de superar os demais na expectativa de vida em dois anos.
Por fim, o ômega-3 ainda desempenha um papel importante na função cerebral e no desenvolvimento do organismo durante a juventude. Segundo o Centro Médico da Universidade de Maryland, o nutriente melhora funções cognitivas e estimula a memória. Comportamento e humor também podem ser beneficiados com os alimentos ricos em ácidos graxos.
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