Desde o início dos tempos, os homens já tinham curiosidade sobre as propriedades das plantas e esses efeitos curativos foram amplamente utilizados quando ainda não haviam medicamentos. Durante algum tempo, na Idade Média, as pessoas que faziam uso dessas plantas, muitas vezes através de infusões, eram consideradas feiticeiras e condenadas à exclusão social ou, até mesmo, eram queimadas vivas, como vemos em alguns filmes sobre o período. Após esse período, essas plantas foram estudadas e pesquisadas e atualmente as propriedades curativas das plantas são utilizadas nos tratamentos fitoterápicos.
Essa palavra vem da união de duas palavras gregas: a primeira é phyton que significa planta e therapeia quer dizer terapia, tratamento; portanto fitoterapia é a utilização de ervas ou medicamentos à base de plantas para fins terapêuticos. Os medicamentos fitoterápicos são industrializados e produzidos através de processos farmacológicos que tem como base os extratos das plantas, utilizando apenas o seu princípio ativo.
Atualmente esse tipo de tratamento é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, que já identificou mais de 20 mil plantas com propriedades medicinais entre as 250 mil espécies de plantas conhecidas hoje ao redor do mundo. Dessas 20 mil, apenas 1200 já são utilizadas para fins medicinais.
A fitoterapia fez um progresso lento ao longo dos séculos, pois desde períodos muito remotos existem relatos da utilização medicinal de algumas plantas, mas até o século XIX esta foi a principal forma de tratamento de doenças. A vantagem na utilização desta terapia é que através desses medicamentos o indivíduo ingere a quantidade adequada do produto, visto que em chás ou infusões de plantas com o mesmo princípio ativo pode acontecer uma superdosagem ou uma dosagem insuficiente.
Mas também é preciso tomar cuidado, pois assim como os medicamentos normais, os fitoterápicos também podem desencadear reações alérgicas. Seguindo as recomendação de um profissional especializado, a fitoterapia pode oferecer diversas vantagens.