Se um adolescente está violento é um sinal de que algo não está indo bem com ele e pode não estar necessariamente ligada com a forma como você educa seu filho, mas talvez ele esteja enfrentando problemas pessoais e precisa da sua ajuda. A agressividade é a forma de comunicação mais fácil na hora de expressar os sentimentos e, sem o seu apoio, o seu filho vai manifestar sua raiva, seus medos e seus desejos de forma violenta.
É função dos pais procurar entender as causas desse comportamento e o diálogo é essencial nessas horas. Também é importante estabelecer limites ao jovem e procurar mostrar a ele que existem outras maneiras de se expressar e de resolver seus problemas.
Seu filho está crescendo, mas ainda precisa tanto do seu apoio e compreensão, quanto dos limites e conselhos para ajudá-lo a se transformar em um adulto. Se seu filho não é repreendido quando tem uma atitude violenta ou então quando ele consegue o que quer por meio de gritos e agressões, ele vai continuar fazendo. É o momento de explicar que os problemas não são resolvidos com violência e que suas atitudes terão consequências.
A fase da adolescência é um momento complicado, pois as mudanças físicas e psicológicas geram muitas incertezas. Este é o terreno propício para que o jovem se torne agressivo. Cabe a você ter muita paciência, bom senso e carinho para mostrar ao seu filho que é apenas uma fase que vocês enfrentarão e aprenderão juntos a se conhecerem.
Você pode até não perceber ou fazer sem querer, mas talvez alguma coisa que você disse ou mostrou ao seu filho o deixou inseguro, angustiado e o marcou de certa forma. Portanto pense muito bem nas palavras que vai usar com seus filhos e com outras pessoas. É o exemplo mais eficaz para que os filhos também se dirijam a você e aos outros com respeito.
Lembre-se que filmes e jogos violentos não são os maiores ou os únicos incentivadores da violência. Simplesmente proibir seu filho de jogar um determinado jogo não vai transformá-lo em alguém menos violento.
A melhor solução é sempre o diálogo. Tente conversar com seu filho, interessar-se por seu universo, por seus gostos musicais, seus ídolos, suas atividades e procure mostrar ao seu filho que ele pode confiar em você e compartilhar suas opiniões e suas queixas. Ajude-o a refletir sobre a eficácia e as consequências das atitudes agressivas, mostrando sempre que existem outras maneiras de resolucionar os conflitos.
Fonte: Educar Para Crescer Abril
