Clínica Geral

Como tratar o nervo ciático

Por Redação Doutíssima 20/09/2013

Anatomicamente, a dor ciática corresponde a uma compressão da raiz anterior motor do nervo ciático. Este tipo de dor é comum e muitas vezes isoladas. A maior parte da dor ciática dos atletas é benigna e são facilmente tratadas com repouso, acompanhado por uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Mais da metade dos ciáticos se curam espontaneamente em uma média de 4 a 5 meses.

Em alguns casos, no entanto, grandes lesões com ruptura do disco intervertebral ou hérnias de disco causam dor persistente e podem forçar uma cirurgia. O principal exame utilizado nesses casos é que o scanner, que mede com exatidão a extensão dos danos.

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O tratamento médico

 

Para tratar a dor: analgésicos são eficazes pois são relaxantes musculares e anti-inflamatórios. Há também os analgésicos de classe lll (morfina e derivados do ópio). As injeções de corticosteróides são freqüentemente usadas, assim como técnicas mecânicas (fisioterapia) utilizadas em conjunto. Contenção lombar, terapia da coluna vertebral e tração são eficazes em cerca de 70% dos casos. A velha atitude de repouso absoluto está sendo discutido por especialistas. Parece certo que alguma liberdade de movimento, após uma volta cautelosa às atividades, não atrapalha na recuperação da dor ciática.

 

A cirurgia

 

Somente em caso de falha do tratamento médico e agravamento dos sintomas que a cirurgia é considerada. O objetivo é rapidamente aliviar a compressão da raiz do nervo. Para fazer isso, a cirurgia pode:

• Destruir o núcleo da hérnia com uma substância química, chamada de nucleólise quimopapaina. Sua indicação deve ser cuidadosamente ponderada. A técnica é segura, com 75% de bons resultados, e leva à cura em algumas semanas;

• Retirar cirurgicamente o fragmento de disco que faz a hérnia. Este é o método que dá os melhores resultados: quase 100%. Ela exige uma tecnica perfeita;

• Retirar o fragmento de disco que causa dor por via percutânea. O método foi difundido no princípio dos anos 90. Os resultados são comparáveis ​​aos da nucleólise.

 

Fonte: Doutissimo.