Clínica Geral

Baixa estatura: principais causas e tratamento

Por Redação Doutíssima 04/02/2014

A quantidade de pais aflitos que buscam o pediatra para se informar se os filhos ficarão baixos para sempre ou sobre tratamentos que os ajudem a chegar ao tamanho mais alto que puderem atingir é muito significativa, apesar da maioria das crianças de estatura baixa serem completamente saudáveis.

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Se esse não for o caso, e o padrão de crescimento de uma criança não estiver de acordo com a altura dos pais ou não mostrar um desenvolvimento coerente do esqueleto com a idade cronológica, é necessário realizar algumas avaliações.

As avaliações são necessárias especialmente em casos como:

  • A altura vai abaixo de 1% das estaturas para crianças do mesmo sexo e idade.
  • A idade óssea da criança está 10% menor do que o normal para a sua faixa etária.
  • Desproporção entre o tamanho dos membros superiores e inferiores.
  • Uma altura significativamente menor do que a dos pais.

 

Se a família possui história de atraso para alcançar a puberdade e para atingir altura final pode ser apenas sinal de crescimento mais lento sem comprometer a estatura definitiva.

A baixa estatura pode ser um sintoma de doenças ou problemas médicos como:

  • Doenças ósseas ou esqueléticas, como raquitismo ou acondroplasia
  • Doenças crônicas como doença cardíaca congênita, doenças renais, talassemia, artrite reumatoide juvenil, doença intestinal inflamatória, doença celíaca, doença de Cushing, hipotireoidismo e diabetes.
  • Desnutrição
  • Deficiência de hormônio de crescimento.
  • Condições genéticas

 

Em média, 15% das crianças que apresentam retardo do crescimento ainda dentro do útero serão adultos mais baixos.

Faz parte do tratamento o apoio emocional dos pais pois a baixa estatura pode muitas vezes afetar a autoestima da criança. Elas podem sofrer provocações pelos colegas e amigos de classe.

Para as crianças com o problema por falta de hormônios de crescimento no corpo, é recomendado as injeções de hormônio como tratamento. Estas injeções também são usadas para tratar crianças com síndrome de Turner, síndrome de prader-Willi, insuficiência renal crônica ou baixa estatura idiopática.

As crianças que apresentam baixa estatura mas possuem níveis normais de hormônio do crescimento, não precisam das injeções, somente em casos quando a curva do crescimento mostrar que a criança se tornará um adulto muito baixo ( o uso do hormônio de crescimento normalmente aumenta a altura definitiva de uma criança em até 57 centímetros) ou se a criança tiver nascido pequena para a idade gestacional.

Os meninos de baixa estatura que apresentam atraso de crescimento na puberdade podem receber alguns medicamentos direcionados contendo testosterona, o hormônio masculino.