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Carnaval: Ministério da Saúde vai distribuir 104 milhões de camisinhas

Por Redação Doutíssima 25/02/2014

Como estratégia de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST), principalmente à AIDS, a distribuição de camisinhas será intensificada para o carnaval

camisinhas

O Ministério da Saúde anunciou que vai intensificar a distribuição de preservativos até o período de carnaval. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, serão mais de 104 milhões de camisinhas somente até o mês de março. Este ano a distribuição terá como foco, também, as demais grandes festas populares por todo o país, entre elas São João e até a Copa do Mundo.

Esta é a primeira remessa de preservativos para a distribuição deste ano, que tem como foco diminuir os riscos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS. Somente no ano passado foram distribuídas mais de 610 milhões camisinhas nos mais diversos eventos.

A campanha tem como slogan “Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha” e tem por objetivo alertar para a importância de se prevenir a transmissão de doenças, independente do tamanho do evento e em todos os momentos de alegria. O público alvo prioritário para a campanha são os adolescentes, jovens e adultos, na faixa etária entre 15 e 49 anos.

O Ministério da Saúde informou ainda que nas cidades com maior circulação de pessoas, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Olinda outras ações complementares também estão previstas, como a distribuição de panfletos informativos, que vêm acompanhados de camisetas, porta camisinhas e bandanas.

As camisinhas e a prevenção da AIDS

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“Estamos falando de 340 mil brasileiros em tratamento [contra o HIV] e de 150 mil brasileiros que são portadores do vírus e que não têm noção da sua situação”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltando que “todas as vezes que diagnosticamos e tratamos precocemente um usuário estamos interrompendo a cadeia de transmissão da doença”.

As campanhas de distribuição de camisinhas já se tornaram recorrentes e são cada vez mais reconhecidas como um fator importante para a redução da contaminação pelo vírus da AIDS, apesar de ter causado certa polêmica no início da distribuição dos preservativos ainda na década de 1990.

O ministro Arthur Chioro destacou ainda a necessidade de se estimular o uso de camisinhas, além de promover a realização de testes rápidos que permitam o diagnóstico precoce da doença. Segundo ele, a falta de informação contribui para a manutenção de diversos tabus em relação às doenças sexualmente transmissíveis.

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