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Cirurgia plástica íntima: entenda como funciona e quais os benefícios

Por Redação Doutíssima 18/05/2014

Você já ouviu falar em ninfoplastia? Ela refere-se a uma cirurgia plástica íntima feminina, na qual são reduzidos os pequenos lábios da vagina. Essas estruturas têm como principal função, além de proteger a vagina, controlar o direcionamento do jato da urina.

 

Geralmente, a opção pela cirurgia plástica íntima se dá por incômodo estético ou dor durante a relação sexual, o que prejudica até mesmo a autoestima da mulher. Quando por estética, a cirurgia plástica íntima é considerada opção devido à exposição ao parceiro ou quando causa incômodo durante a penetração.

 

cirurgia plástica íntima

Cirurgia plástica íntima consiste na redução dos pequenos lábios da vagina. Foto: Shutterstock

 

O procedimento costuma ser procurado por toda mulher que, depois de começar a praticar atividades sexuais, presta mais atenção à área íntima. Este é o momento no qual e elas mais se interessam em corrigir possíveis problemas na região.

 

Quando jovens, reclamam frequentemente do excesso de volume e, as mais maduras, querem acabar com a flacidez, em decorrência da menopausa. A cirurgia plástica íntima acaba sendo uma válvula de escape em busca de uma maior autoestima.

 

Em casos de pacientes com candidíase, às vezes, a cirurgia plástica íntima se torna uma alternativa, pois há certa dificuldade quanto à higienização da região. O resultado disso poderia ser o acúmulo de secreções, o que leva a infecções.

 

Antes de fazer a escolha por procedimento cirúrgico, procure um médico e verifique se ele está registrado no Conselho Federal de Medicina. Além disso, informe-se sobre o procedimento e seus resultados.

 

Como é feita a cirurgia plástica íntima

 

Quem decide a quantidade correta a ser retirada por esta cirurgia plástica íntima é o médico cirurgião plástico ou o ginecologista. Para isso, ele leva em consideração não só a estética, como também, a função dos pequenos lábios. Em média, o procedimento dura de 40 minutos a uma hora e meia.

 

A paciente sai no mesmo dia do hospital, quando é utilizada a anestesia raqui ou peridural, com uma simples sedação. Neste caso, ela dormirá durante o procedimento. É retirada parte dos pequenos lábios e reconstruídas as estruturas. Os pontos frequentemente são absorvíveis e não precisam ser retirados posteriormente. As cicatrizes remanescentes costumam ser discretas.

 

Geralmente, após 30 dias, há a cicatrização da incisão, sendo possível verificar os resultados parciais. Passados 90 dias, pode-se notar a diminuição do inchaço e o resultado final aparece.

 

Recomendações

 

A cirurgia plástica íntima não possui contraindicações precisas, no entanto, como em qualquer cirurgia, ela exige cuidados. Pessoas com doenças crônicas, diabetes, hipertensão ou insuficiência cardíaca devem evitar alguns procedimentos cirúrgicos.

 

Quando se tratar de pacientes com infecção ativa no local ou corrimento, o tratamento deve ser feito antes de realizar a cirurgia. Quanto a fumantes, há uma recomendação especial: abstinência por dois ou três meses antes da cirurgia. Mulheres com hipertensão, diabetes ou asma devem ser avaliadas por seus médicos sobre os riscos de se fazer a cirurgia.

 

Confira outra dicas sobre a cirurgia plástica íntima:

 

– Relações sexuais: Torna-se recomendável retomar somente após 30 ou 40 dias após a cirurgia plástica íntima.

 

– Higienização: Deve-se realizar a higiene local com água morna e sabonete neutro, sem a necessidade de sabonetes específicos ou substâncias antissépticas.

 

– Menstruação: Para facilitar as medidas pós-cirúrgicas, é recomendado fazer a cirurgia plástica íntima ao final da última menstruação. Se acontecer da paciente menstruar, ela deverá usar absorvente interno para não abafar e aquecer a região.

 

 

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