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Bullying na escola pode prejudicar desempenho nos estudos. Saiba mais!

Por Redação Doutíssima 08/08/2014

Em uma roda de crianças ou de adolescentes é muito comum de se notar uns brincando com os outros, tirando sarro ou chamando por apelidos. Isso tudo pode ser considerado normal, quando a brincadeira existe de ambas as partes.

Quando apenas uma pessoa se torna o alvo destas brincadeiras, exclusão do grupo ou até mesmo de algum tipo de violência, algo está errado. O bullying na escola acontece com grande frequência e pode causar consequências graves a quem o sofre.

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O bullying na escola costuma levar à exclusão de determinado aluno pelo grupo. Foto: Shutterstock

A origem do bullying na escola

O ambiente escolar é um dos cenários mais propícios para o bullying se manifestar. Crianças de diferentes características físicas e psicológicas e que aprenderam diferentes valores morais convivem em um mesmo espaço todos os dias.

Alguns têm mais dificuldade do que os outros para encarar este tipo de situação e pode começar por aí a exclusão deste aluno pelo grupo. Crianças e adolescentes que tem menos facilidade para o aprendizado também são vítimas constantes de bullying na escola.

Como identificar o bullying na escola

Vítimas de bullying apresentam algumas características físicas e emocionais que você deve prestar a atenção. Alterações bruscas de humor, tristeza e ansiedade podem relacionadas ao estresse causado pela humilhação que o bullying representa. Fique de olho caso seu filho esteja muito disperso ou apareça em casa com a pele riscada ou com roupas rasgadas.

Uma queda acentuada no rendimento escolar e a falta de vontade em realizar as atividades propostas pelos professores são outras características comuns de serem percebidas quando o jovem sofre bullying na escola.

De uma hora para a outra decide não participar mais de trabalhos em grupo e passa a ter grande dificuldade para se relacionar com os colegas. O nervosismo ou até pânico quando o final de semana se encerra e chega a hora de voltar para escola também é característico.

Jovens que sofrem com este tipo de agressão na infância ou na adolescência costumam se tornar adultos com baixa autoestima. Caso você perceba alguma dessas características em seu filho, procure ajuda de um psicólogo e comunique a escola.

Seu filho pode ser um agressor

Fique atento ao comportamento de seu filho para que ele não pratique bullying na escola. Tão preocupante quanto ser o alvo das brincadeiras é ser o responsável por fazê-las. Jovens que praticam estes atos costumam ter um comportamento hostil e utilizar da força física para resolver qualquer tipo de problema que venham a enfrentar.

Tome cuidado para não incentivar este tipo de comportamento. Ensine seu filho a ser tolerante e respeitar as diferenças entre as pessoas. Estimular ele a agredir ou a tirar sarro dos colegas de classe pode ser prejudicial para a formação dele. Caso julgue necessário, procure a ajuda de um profissional especializado.

Papel dos professores

Os professores tem papel fundamental para coibir o bullying na escola. São eles que vivem o dia a dia das turmas em sala de aula e devem tomar providências quando notam que determinado grupo está agredindo verbalmente ou fisicamente uma pessoa.

Identificar o problema no início e tentar mostrar para os alunos que o praticam o quanto ele é prejudicial pode ser muito importante para diminuir a intensidade do bullying.

 

 

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