Saúde

Como tratar os tipos mais comuns de distúrbios hormonais

Por Redação Doutíssima 12/12/2014

Os hormônios são substâncias produzidas pelo próprio organismo e cumprem papel importantíssimo no nosso corpo. Por isso, quando ocorrem distúrbios hormonais, as complicações no organismo requerem muita atenção.

 

Os hormônios são responsáveis pelas funções de vários órgãos e tecidos, como o aparelho reprodutor, por exemplo, regulam o crescimento e o desenvolvimento do nosso metabolismo. A origem da palavra vem do grego Hormao e significa movimento, estímulo.

 

E é justamente quando há alguma anormalidade em seus movimentos e estímulos que sentimos sintomas estranhos, ficamos doentes ou mesmo tristes.

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Eles atingem as mulheres com mais frequência. Foto: iStock, Getty Images

Mulheres: as mais atingidas por distúrbios hormonais

 

Os distúrbios hormonais são frequentes e mais comuns nas mulheres, que têm os ciclos menstruais regulados por hormônios. O desequilíbrio na produção do estrogênio e da progesterona causa sérios problemas para as mulheres, mas eles são só a ponta do iceberg. Uma série de outras disfunções é capaz de gerar problemas que, muitas vezes, não são relacionados com os hormônios.

 

Distúrbios hormonais mais comuns

 

Analise a lista a seguir e veja se consegue identificar alguma situação e como buscar ajuda. Os distúrbios hormonais podem ser tratados. Veja como:

 

1. Amenorreia primária e secundária

 

A amenorreia acontece quando por alguma razão a mulher não menstrua. Ela é primária quando a menina chega aos 16 anos sem ter menstruado e secundária quando a mulher não perde o sangue mensal por mais de três meses e já foi desconsiderada uma possível gestação.

 

Além da interrupção do ciclo menstrual também estão associado a estes distúrbios hormonais perda de cabelo, acne, aumento de pelos pelo rosto e corpo, além de sensibilidade a temperaturas.

 

Os tratamentos para amenorreia primária e secundária são distintos. No primeiro caso, aliar uma dieta adequada a uma prática regular de exercícios físicos pode ser o suficiente. Já no segundo caso, pode envolver dieta, psicoterapia ou até suplemento hormonal.

 

Se a causa do distúrbio for tumores ou cistos em órgãos do sistema reprodutor, como ovário e útero, a indicação é a cirurgia.

 

2. Sangramento uterino irregular

 

Os distúrbios hormonais junto com o excesso de atividade física e peso, miomas e estresse emocional são os principais causadores do sangramento uterino irregular. Isso significa ter fluxos de sangue intenso ou ralos em espaços de tempo fora do período menstrual.

 

O tratamento envolve a cura da doença causadora, caso seja a razão do sangramento, dieta para redução de peso, qualificar os exercícios físicos e terapia hormonal. Em alguns casos, uma curetagem pode ser pedida pelo médico para que haja a remoção do endométrio doente e assim o nascimento de um novo tecido saudável.

 

3. Síndrome de deficiência poliglandular

 

Os distúrbios hormonais podem desencadear a Síndrome de deficiência poliglandular, que acontece quando as glândulas endócrinas passam a produzir quantidades menores de hormônios – a disfunção hormonal mais comum nesse caso é a da tireoide.

 

A causa da síndrome pode estar vinculada a doenças autoimunes, infecção ou o surgimento de um tumor. O tratamento é feito a partir de reposição hormonal.

 

4. Ovário policístico

 

A síndrome do ovário policístico, que atinge uma em cada dez brasileiras e é uma das principais causas da infertilidade feminina, é uma das disfunções hormonais mais agressivas.

 

A síndrome se manifesta ainda na adolescência, mas o diagnóstico não acontece na mesma época. Sintomas como excesso de pelos no rosto, acne, obesidade, musculatura acentuada e surgimento de pequenos cistos nos ovários são causados pelo estímulo indevido da hipófise.

 

O tratamento é feito a partir do controle dos hormônios, que nesse caso é com o uso de anticoncepcionais.

 

 

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